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Cidades

STJ nega liberdade para advogado preso na “Sintonia dos Gravatas”

Bruno Ghizzi está atrás das grades desde 25 de março, quando foi alvo de operação do Gaeco

Aline dos Santos | 28/07/2022 07:56
Bruno Ghizzi, um dos advogados alvos da operação, deixa escritório após buscas em 25 de março. (Foto: Reprodução)
Bruno Ghizzi, um dos advogados alvos da operação, deixa escritório após buscas em 25 de março. (Foto: Reprodução)

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou liminar para pôr em liberdade o advogado Bruno Ghizzi, preso desde 25 de março. Ele foi alvo de operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) contra a “Sintonia dos Gravatas” (termo do crime para advogados) e a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

No habeas corpus, a defesa pediu a revogação da prisão preventiva e alegou que a medida extrema do cárcere poderia ser substituída por medidas cautelares. Noutro ponto, a defesa destaca que não houve a revisão da situação de Ghizzi quando a prisão completou 90 dias, conforme a determinação do Código Penal.

No exercício da presidência do STJ, o ministro Jorge Mussi negou a liminar para revogar a preventiva. “Em juízo de cognição sumária, verifica-se que inexiste flagrante ilegalidade que justifique o deferimento do pleito liminar em regime de plantão. Com efeito, da leitura do acórdão impugnado depreende-se que foram apresentados os fundamentos para a manutenção da prisão preventiva”. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (dia 28).

Sobre o relaxamento da prisão por ausência de revisão da prisão preventiva no prazo de 90 dias, a Justiça aponta que a revogação da prisão foi indeferida por magistrado em 5 de maio, não extrapolando o prazo determinado pela Lei Anticrimes.

Bruno Ghizzi foi preso preventivamente pela suposta prática de organização criminosa, associação criminosa, violação de sigilo funcional e corrupção ativa.

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