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Cidades

Suposto líder segue preso e outro é solto após operação contra sonegação em MS

A organização criminosa era especializada em fraude fiscal e lavagem de dinheiro

Por Lucia Morel | 01/05/2025 14:55
Suposto líder segue preso e outro é solto após operação contra sonegação em MS

Os dois presos durante cumprimento de mandados da Operação Colheita Fantasma passaram por audiência de custódia e um deles foi liberado sob pagamento de R$ 3 mil em fiança. Lício Dávalo, de 60 anos, foi detido por terem sido encontradas armas não registradas com ele durante busca e apreensão em seu escritório. Ele foi solto após pagar fiança.

O segundo preso, Gilson Alves Lino Júnior, de 53 anos, continua detido e teve mandado de prisão contra si cumprido, apesar de já estar detido por não pagamento de pensão alimentícia. No caso dele, o juiz de custódia detalhou que “não cabe a este juízo analisar a manutenção ou não da prisão, visto que não se trata de flagrante delito”.

A prisão dele decretada em mandado é temporária e como foi expedida pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, será remetido resultado da audiência de custódia a ela “para conhecimento do cumprimento da ordem de prisão em desfavor de GILSON ALVES LINO JUNIOR e para a adoção das providências cabíveis.”

Caso - A operação Colheita Fantasma, deflagrada ontem pelo Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), prendeu coordenador de esquema milionário de fraude tributária em Mato Grosso do Sul. Conforme apurado pela reportagem, o alvo preso não se trata de servidor estadual. O nome do líder não foi divulgado.

A organização criminosa era especializada em fraude fiscal e lavagem de dinheiro, responsável pela emissão de notas fiscais eletrônicas sem a efetiva circulação de mercadorias, simulando transações interestaduais de grãos para gerar créditos tributários fraudulentos.

As investigações revelaram que diversas empresas, controladas de forma oculta por um mesmo grupo, movimentaram mais de R$ 1 bilhão em operações fictícias desde 2020, gerando um suposto crédito tributário indevido de pouco mais R$ 100 milhões, além de possíveis danos tributários em âmbito federal.

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