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Cidades

Defesa alega risco de vida e policial presa com cocaína é transferida

Fernanda Mathias | 13/05/2016 11:36
Mãe e filho foram presos em flagrante no interior de SP (Foto: Divulgação)
Mãe e filho foram presos em flagrante no interior de SP (Foto: Divulgação)

A policial rodoviária federal federal Andreia Ribeiro Rocha, presa em flagrante, junto ao filho, Ítalo Ribeiro, no último sábado (07) com um carregamento de pasta base de cocaína, foi transferida na última quinta-feira (12) da penitenciária de Bauru a Pirajuí, no interior paulista.

O advogado de defesa da policial, Marcos Ivan, acredita que nesta sexta-feira (13) o pedido de revogação da prisão preventiva seja julgado.

Esta semana, Andréia teve o salário bloqueado – em torno de R$ 12 mil – mas receberá auxílio-reclusão, equivalente a dois terços do salário, segundo informação da Polícia Rodoviária Federal.

Tráfico – Ítalo assumiu a responsabilidade pelo tráfico e inocenta a mãe. Ele receberia entre R$ 10 e R$ 15 mil para levar a droga para o Estado vizinho.

Além do pedido de revogação da prisão, a defesa também pede prisão domiciliar, enquanto durar o processo. Segundo o advogado, é que a policial sofre de esquizofrenia e também custeia o tratamento de um filho adolescente, que teria doença grave, além de cuidar da mãe, idosa.

O advogado afirma, ainda, que ingresso com representação junto ao governo de São Paulo contra a polícia daquele Estado pelo tratamento dispensado à policial. Mãe e filho, que estavam nas cadeias de Avaí e Pirajuí,respectivamente, foram transferidos para penitenciárias de Bauru. O advogado sustenta que a policial corre risco de vida por dividir a cela com outros criminosos.

Flagrante – O flagrante de tráfico foi feito no último sábado (07) por policias do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário), no quilômetro 212 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225), a Bauru-Jaú. A droga, avaliada em R$ 3 milhões, estava em uma Renault Duster com placas de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A polícia informou que a mulher conduzia o veículo e quando foi parada se mostrou nervosa, alegou que estava indo para Americana, no interior paulista, para comprar roupas, se identificou como policial rodoviária federal, tentando evitar a batida policial.

Interrogada, contou que a droga estava sendo transportada desde a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com a cidade brasileira Ponta Porã (MS). Na esfera administrativa, a PRF abriu procedimento que pode culminar na expulsão da policial, caso comprovada a culpa.

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