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Cidades

Sem remédio, médicos relatam dificuldades para tratar pacientes

Fernanda Mathias | 20/05/2016 11:20
Tamiflu está em falta na rede pública (Foto: Fernando Antunes)
Tamiflu está em falta na rede pública (Foto: Fernando Antunes)

A falta de Tamiflu – medicamento usado para combater a gripe H1N1 - nas unidades básicas de atendimento, impõe dificuldades para tratar pacientes. O racionamento do remédio, que é distribuído pelo Ministério da Saúde, é confirmado pelas secretarias municipal e estadual de Saúde. O Sinmed MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) informa que corriqueiramente recebe reclamações dos profissionais sobre casos que tiveram prescrição sem que o remédio fosse fornecido.

Diretor do Sindicato, o médico Renato Figueiredo cita como exemplo caso de um paciente, com aproximadamente 50 anos de idade e diabético, atendido na unidade de saúde do Tiradentes, que na quarta-feira à noite apresentava febre alta, já vinda há dois dias e uma evolução de quadro clínico que indicava a prescrição, mas não havia remédio.

“Nestes casos a gente entra com antibiótico para combater eventuais infecções bacterianas, mas o Tamiflu tem uma ação diferente que controla a replicação do vírus e quando administrado nas 48 primeiras horas consegue mudar a evolução da doença”.

Na falta de vacinas para toda a população e também do medicamento, a prevenção é a palavra de ordem. Além dos cuidados já bastante difundidos para romper o ciclo de transmissão do vírus, como manter as mãos higienizadas e evitar aglomerações, reforçar o sistema imunológico é outra forma importante de se proteger.

“Manter uma vida saudável é importante. Exercício físico aumenta imunidade, uma boa alimentação, com frutas e verduras ricas em vitaminas, sais minerais, sono de qualidade e evitar tabagismo também é importante”, diz Renato. A gripe H1N1, também conhecida como gripe A, já causou 20 mortes no Estado.

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