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Cidades

Ação contra quadrilha já apreendeu R$ 1 milhão e 200 kg de pedras preciosas

No total, estão sendo cumpridos mandados nas cidades de Campo Grande, Terenos, Goiânia (GO) e Brasília (DF)

Viviane Oliveira, Guilherme Henri e Mirian Machado | 21/11/2017 08:46
Arma apreendida durante operação (Foto: divulgação / PF)
Arma apreendida durante operação (Foto: divulgação / PF)
Rubis em estado bruto também foi encontrado em um dos endereços alvo da operação (Foto: divulgação / PF)
Rubis em estado bruto também foi encontrado em um dos endereços alvo da operação (Foto: divulgação / PF)

Até agora, a Operação Ouro de Ofir, desencadeada nesta manhã (21) contra quadrilha de golpistas, apreendeu mais de R$ 1 milhão em dinheiro, 200 kg em pedras preciosas, como rubis em estado bruto, e armas. Um dos alvos é a empresa Company Consultoria Empresarial, que fica na Rua Doutor Arthur Jorge, no Centro.

Chegaram à sede da PF, três carros - um Toyota Corolla, um Land Rover e um Range Rover - chegaram conduzidos por policiais federais, possivelmente apreendidos portanto.

No total, estão sendo cumpridos 19 mandados, sendo onze de busca e apreensão, quatro de prisão temporária e quatro de condução coercitiva, nas cidades de Campo Grande, Terenos, Goiânia (GO) e Brasília (DF).

A Polícia Federal junto com a Receita Federal deflagraram a operação para desmontar organização criminosa que atua como instituição financeira clandestina aplicando golpes para induzir vítima a investir quantias em dinheiro, com a promessa de obter altos lucros financeiros.

Notas de R$ 50 e R$ 100 foram apreendidas (Foto: divulgação / PF)
Notas de R$ 50 e R$ 100 foram apreendidas (Foto: divulgação / PF)
Policiais federais em empresa na Rua Doutor Arthur Jorge, um dos alvos da operação (Foto: Guilherme Henri)
Policiais federais em empresa na Rua Doutor Arthur Jorge, um dos alvos da operação (Foto: Guilherme Henri)

O esquema era baseado na existência de uma suposta mina de ouro que foi explorada há muito tempo e os valores vindos das comissões para a revenda estariam sendo repatriados e cedidos, vendidos ou até mesmo doados a terceiros, mediante pagamentos.

Estima-se que milhares de vítimas tenham sido convencidos a investir em projeto cujos contratos não possuem garantia ou objeto jurídico - os nomes eram Operação Sap e Aumetal. Os investidores eram induzidos a depositar quantias para ter uma lucratividade de mais de 1.000%.

Também eram falsificados documentos de instituições públicas federais na tentativa de oferecer credibilidade ao que era repassado às vítimas. O nome Ouro de Ofir faz alusão a uma cidade mitológica, que produzia ouro de maior qualidade e beleza. Detalhe é que a cidade nunca foi localizada e muito menos o metal precioso. Assista ao vídeo de uma das apreensões feita pela polícia. Matéria alterada para acréscimo de informação às 9h26.

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