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Cidades

Ação da PF prendeu 18 pessoas por tráfico, uma em MS

Redação | 24/09/2010 13:20

A operação deflagrada ontem (23) pela Polícia Federal resultou na prisão de 18 pessoas, uma de Ponta Porã, acusadas de participação em esquema de envio mensal de uma tonelada de cocaína aos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Dezenove mandados de prisão haviam sido expedidos.

A maior parte das prisões pela Operação Espelho foi feita no Rio Grande do Sul, onde 14 mandados de prisão foram cumpridos. Em Santa Catarina foram três prisões e um em MS. O líder do grupo foi preso em Balneário Camboriu (SC).

Cerca de 200 policiais dos três estados envolvidos participaram da operação. No Rio Grande do Sul as prisões ocorreram nas cidades de Caxias do Sul, Porto Alegre, Viamão e Tramandaí. Em Santa Catarina os envolvidos foram localizados nas cidades de Balneário Camboriu e Araranguá.

Os nomes dos envolvidos não são divulgados pela Polícia Federal.

Durante os trabalhos foram apreendidos 24 veículos, entre automóveis e motocicletas, além de 3,5 kg de cocaína. A Polícia apreendeu ainda armas, incluindo um fuzil e R$ 46.800,00.

Espelho - O trabalho teve início com uma denúncia de que uma organização criminosa desarticulada na Operação Colméia havia se restabelecido e mantinha um sítio para armazenagem e refino de cocaína em Torres (RS).

De lá a droga era distribuída para Caxias do Sul, Porto Alegre, fronteira oeste e outras do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. MS era a porta de entrada da cocaína no País e era comercializada por traficantes em Ponta Porã.

Segundo a PF, um dos fornecedores do entorpecente tem ligações com a organização criminosa PCC e esteve envolvido em vários atentados contra autoridades paraguaias.

O traficante, cujo nome não foi divulgado, foi preso em 2006 acusado de participar da execução do ex-prefeito de Pedro Juan Caballero. Ele também é suspeito de estar relacionado a um atentado contra um senador paraguaio.

Colméia - Em 2009, operação da PF apreendeu 262 quilos da droga no sítio, além de produtos químicos adulterantes que estavam enterrados em tonéis plásticos no piso de chão batido de um galpão da propriedade.

A Polícia encontrou armas, munições e diversos aparelhos celulares, mais 310 kg de cocaína durante as investigações. O nome espelho foi dado em referência à semelhança das apreensões realizadas durante a Operação Colméia, com cocaína enterrada em tonéis plásticos em sítios com material para a mistura e beneficiamento da droga.

Conforme a PF, o grupo se restabeleceu sob o comando de um traficante que havia sido preso anteriormente.

Ele passava ordens a pessoas da família ou de confiança que eram responsáveis pela cobrança e recolhimento do dinheiro junto aos compradores, movimentações bancárias e pagamentos em favor dos fornecedores e ainda pela comunicação direta com fornecedores e compradores. Alguns deles estavam ligados ao líder havia mais de dez anos.

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