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Cidades

Advogado ouviu tiros, mas não pensou que fosse o alvo

Redação | 24/09/2009 09:34

O advogado douradense Osmar Silva, cuja residência foi alvo de 12 tiros de pistola calibre 380 na madrugada de segunda-feira e não de terça, como foi divulgado anteriormente, não vê motivação para o atentado. "Tenho algumas ações na área fundiária, algumas reintegrações, mas nenhuma delas contra pessoas influentes. Não estou envolvido em questões polêmicas, não tenho inimigos", afirmou o advogado de 50 anos.

Por telefone, Osmar Silva contou ao Campo Grande News que o atentado ocorreu por volta de 2h da madrugada de terça-feira. Ele dormia quando ouviu os tiros, mas não pensou que o alvo fosse sua residência. "De manhã minha esposa viu que os tiros foram disparados contra nossa casa. Inicialmente fiquei sem ação e pedia à polícia para não divulgar o fato, mas a OAB entende ser necessário tornar o atentado público", afirmou o advogado.

A perícia da Polícia Civil fez levantamento no local e constatou que o atirador se aproximou da casa, colocou a mão para dentro do quintal através da grade e efetuou os tiros. No local foram recolhidas cápsulas de pistola calibre 380, inclusive dentro do quintal. Dois carros foram atingidos pelos tiros, que acertaram também a janela e um portão interno da garagem. Segundo ele, o atirador estaria em uma moto Twister vermelha e não Titan vermelha, como foi divulgado inicialmente no comunicado do conselheiro federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Lucio Flavio Sunakozawa.

Osmar Silva disse que nunca recebeu ameaças, nem mesmo por telefone. Recentemente, o advogado deu entrevistas cobrando providências do poder público para acabar com o mau cheiro que atinge a cidade e que teria origem no Distrito Industrial. "Dei algumas entrevistas contra isso, mas não citei nomes de empresas ou de pessoas", afirmou.

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