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Cidades

Agentes negam acesso a comunicação no presídio federal

Redação | 09/08/2010 17:00

O Sinapf (Sindicato dos agentes penitenciários federais) em Mato Grosso do Sul divulgou nota hoje em que garante que presos da Penitencia Federal de Segurança Máxima de Campo Grande não têm acesso a comunicação com o lado externo que vá além da permitida por lei.

A nota foi em resposta a "matérias recentemente veiculadas por duas grandes emissoras de televisão", que, na visão do sindicato, podem induzir o telespectador à interpretação errônea de que os detentos Fernandinho Beira-Mar e Ricardo Teixeira da Cruz, o "Batman", acusado de chefiar milícias armadas no rio, continuariam ordenando a execução de crimes, via telefonemas, de dentro da Penitenciária Federal em Campo Grande.

Na nota, o Sinafp afirma que em quatro anos de existência, o SPF, composto pela Penitenciária Federal em Campo Grande e mais três unidades penais federais (Catanduva (PR) e Porto Velho (RO), nunca registrou a entrada de equipamentos de rádio-transmissão (transceptores), telefones celulares e outras tecnologias que possibilitem a comunicação indevida dos custodiados com.

Os agentes lembram, ainda, que nem visitante e advogados podem portar equipamentos de comunicação. A regra vale até mesmo para para autoridades.

"Cabe ressaltar que o contato externo de custodiados no SPF são garantidos pela legislação em vigor, sendo eles: visita social, visita íntima, entrevista com advogado e correspondência via Correios, além da recém implementada visita virtual", ressalta o texto.

O motivo - As matérias que motivaram a nota mostram, segundo o texto, imagens recentes dos presos, porém o áudio referem-se a captações realizadas antes dos criminosos estarem em unidades federais.

"Pela narrativa dos repórteres, induzem os telespectadores a uma interpretação equivocada de que os custodiados estariam fazendo uso indevido de equipamentos de telecomunicações no interior da Penitenciária Federal", afirma a nota.

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