Agetran espera abrir acesso na Ceará na próxima 2ª
Quase um mês depois da chuva que provocou estragos em Campo Grande e destruiu completamente o trecho da rua Ceará, na altura do Condomínio Cachoeirinha, está para ser concluído o acesso que vai permitir a retomada parcial do tráfego na via. Foi concluída a pavimentação de uma alça de acesso da Ceará para a avenida Ricardo Brandão, também afetada pela chuva do dia 27 de fevereiro.
O que falta agora, segundo as informações do secretário de Infraestrutura, Habitação e Transporte, João Antônio De Marco, é a sinalização de trânsito no local, a cargo da Agetran (Agência de Transporte e Trânsito). O diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade, afirma que este trabalho deve ser concluído até o fim de semana, e a expectativa é de liberar o acesso na segunda-feira.
Segundo ele, há um cuidado com a sinalização para que os motoristas sejam bem orientados a fim de não seguir em frente na Ceará, no sentido Afonso Pena, e dar de cara com o buraco aberto na pista sobre a Ricardo Brandão. A alça vai possibilitar a descida, antes da cratera.
Se a previsão de Rudel se confirmar, a liberação parcial da Ceará ocorrerá dois dias depois de o temporal que destruiu de vez o trecho completar um mês.
A abertura total da Ceará ao tráfego, porém, não tem prazo para ocorrer. Uma segunda alça de acesso deverá ser aberta, em breve, dando acesso à Ricardo Brandão no trecho próximo à Uniderp/Anhanguera.
Dois meses A rua Ceará está fechada ao tráfego desde 27 de dezembro, quando outro temporal levou parte da via. Com a sequência de chuvas, o buraco só foi aumentando, até a destruição total do trecho no dia 27 de fevereiro, quando uma forte chuva fez estragos nessa região da cidade.
Para que a via volte a ter tráfego normal, vão ser pelo menos seis meses, prazo que a Secretaria acredita ser necessário para concluir todas as intervenções na confluência entre a Ceará e a Ricardo Brandão.
Na semana que vem, segundo o secretário De Marco, vai começar uma operação de desvio do córrego Prosa, chamada de corta-rio. O leito será desviado para permitir a implantação das galerias de concreto.
Depois que elas forem construídas, o córrego voltará a ter seu curso normal e a água passará pelas galerias, com maior vazão, para evitar transbordamentos.