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Cidades

Após cerca de 5 horas, termina sequestro de travesti

Redação | 15/06/2009 09:21

Terminou por volta de 10 horas o sequestro do travesti Paulo Eduardo, 33 anos, na Vila Olinda, em Campo Grande.

A Polícia chegou ao local antes das 6 horas, após ter sido acionada pelos pais da vítima, Paulo Eduardo, o Dudu, que trabalha como travesti.

Armado com uma chave de fenda, o autor, Edson Carneiro da Silva, de 32 anos, manteve a vítima presa até a chegada de um advogado.

Segundo a Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), Edson estava com a chave de fenda apontada para o tórax de Paulo, que ficou encostado em um muro.

O advogado que foi ao local é Adelson Santos da Silva. Ele é amigo do pai da vítima e disse que a presença de um advogado foi pedida pelo autor, para que fosse garantida a integridade física dele.

Ele conta que o autor foi parar na casa de Paulo Eduardo porque fugia da Polícia. De acordo com a Cigcoe, Edson havia invadido domicílios na região.

Durante a negociação, o autor disse aos policiais que flagrou a esposa com outro e por isso acionou a Polícia. No entanto, quando a Polícia chegou ao local, quis prende-lo e por isso ele fugiu.

Conforme a Cigcoe, Edson estava aparentemente sob efeito de drogas e falava coisas sem nexo. Na avaliação da Polícia, o período dedicado à negociação é considerado normal.

Vizinha de Paulo, que mora em uma casa anexa a dos pais, no mesmo terreno, Alaíde Rimonte, conta que por volta de 5h ouviu muito barulho e gritaria. Ao sair para verificar o motivo, encontrou os pai e mãe da vítima já na rua.

Eles estavam nervosos e, segundo Alaíde, Ivone Fonseca de Souza, mãe da vítima, chorava e contou que havia um homem na casa do filho dela.

O casal então acionou a Polícia. Alaíde é dona de três pensionatos na rua Glauce Rocha.

Moradora há 12 anos na mesma rua, a uma quadra da casa de Ivone, Ana Morais, 37 anos, diz que ficou apavorada com a situação e com as "pernas tremendo".

Uma amiga da família, que não quis se identificar, contou que Paulo Eduardo, faz ponto na avenida Costa e Silva e é usuário de droga. A mulher contou ainda que ele já morou oito anos no Japão.

A quadra onde fica a casa foi cercada por policiais e isolada. A imprensa não teve acesso. Moradores de casas próximas foram orientados a não circularem pela via.

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