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Enquete: 71% defendem educação sexual nas escolas para evitar gravidez precoce

Vinte por cento optam por programas de apoio socioeconômico e 9% por distribuição gratuita de contraceptivos

Por Gabriel Neris | 23/07/2025 06:39
Enquete: 71% defendem educação sexual nas escolas para evitar gravidez precoce
Futura mamãe segura a barriga para registro (Foto: Rogério Uchôa/Ag.Pará)

A enquete promovida pelo Campo Grande News revelou uma maioria clara em relação ao que a população acredita ser mais eficaz para reduzir a gravidez na adolescência: 71% dos participantes defenderam a educação sexual nas escolas. A distribuição gratuita de contraceptivos foi escolhida por 9% dos votantes, enquanto 20% optaram por programas de apoio socioeconômico.

RESUMO

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Pesquisa realizada pelo Campo Grande News indica que 71% dos participantes consideram a educação sexual nas escolas como principal medida para reduzir a gravidez na adolescência. A distribuição gratuita de contraceptivos e programas de apoio socioeconômico foram escolhidos por 9% e 20% dos votantes, respectivamente.O resultado gerou intenso debate nas redes sociais, com leitores defendendo a necessidade de abordar o tema sem tabus, tanto nas escolas quanto em casa. Alguns comentários destacaram a importância do papel familiar na educação sexual, enquanto outros expressaram visões mais conservadoras sobre o assunto.

O resultado acendeu o debate nas redes sociais do jornal, com opiniões intensas e diversas. Muitos leitores reforçaram a necessidade de tratar o tema com responsabilidade e sem tabu. “Educação sexual nas escolas. Os pais largaram a mão de ser hipócritas e conversar sobre educação sexual em casa”, escreveu Karla C. Jesus. Para ela, há uma contradição entre o discurso moral e a prática: “na hora que aparece um interessado na menina, já saem rifando a mesma para passar a promissória para frente”.

Outros apontaram o papel das famílias. “Os pais, hoje, com acesso à informação, deveriam tirar uma hora do dia para estudar com os filhos sobre sexo, puberdade, masturbação. É saúde”, defendeu o perfil CH RV, que também destacou que a omissão dos pais contribui para a vulnerabilidade de crianças e adolescentes.

A internauta Larissa Santos questionou a autonomia das adolescentes: “Se as meninas pudessem tomar anticoncepcional ou fazer consulta sem os pais ou responsáveis por ser de menor...”. O comentário expõe o impasse entre a tutela familiar e o direito à saúde sexual.

Enquete: 71% defendem educação sexual nas escolas para evitar gravidez precoce

Bia Amarilho sugeriu a implementação de aulas sobre cuidados com bebês, como ocorre em escolas dos Estados Unidos.

Em meio a opiniões polarizadas, o consenso entre a maioria que respondeu à enquete é claro: falar sobre sexualidade na escola, com orientação técnica, linguagem adequada e sem amarras religiosas ou morais, é parte da solução. Como resumiu um dos leitores, “nenhuma outra política substitui a educação. Ela forma o caráter”.

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