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Cidades

Após pressão de policiais, votação de reajuste é adiada para amanhã

Nadyenka Castro e Luciana Brazil | 21/05/2013 11:47
Policiais civis e militares lotaram Assembleia Legislativa hoje. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Policiais civis e militares lotaram Assembleia Legislativa hoje. (Foto: Vanderlei Aparecido)

Centenas de policiais – civis e militares – foram à Assembleia Legislativa nesta terça-feira para pressionar os deputados a não votarem a proposta de reajuste feita pelo governo do Estado. A estratégia deu certo. A votação ficou para esta quarta-feira.

As duas categorias estão em impasse com o governo sobre o aumento. A Polícia Civil está em greve desde sexta-feira (17). A PM (Polícia Militar) deflagrou aquartelamento desde a manhã de hoje.

O governador André Puccinelli (PMDB) se reuniu com deputados e sindicalistas nesta manhã na Assembleia. Foram horas de conversa e entre as definições, a retirada da pauta da votação sobre o reajuste dos policiais.

Polícia Civil - A proposta do governo é de 7% este ano, 8% em 2014 e 12% em 2015, além de vantagens e reenquadramentos que elevam os salários da classe dos substitutos em 28% já em 2013.

O Estado também promete estender a todos os policiais a etapa alimentação – benefício semelhante ao ticket alimentação -, se compromete a aumentar o número de vagas para promoção de escrivães e investigadores, a fixar data para promoção anual em lista tríplice e a equiparar servidores DAP com os da segunda classe.

Polícia Militar - O governo ofereceu também à PM 7% de reajuste para 2013 e 8% para 2014. A PM quer 17% do vencimento de um coronel para esse ano, 20% para 2014, e aumento toda vez que a patente maior tiver o reajuste. O governador não atendeu ao pedido.

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