Artuzi fará exame residuográfico após suposto atentado
O deputado estadual Ari Artuzi, assim como o ex-vereador de Dourados, Jorginho Dauzacker, que dirigia o carro no momento do suposto atentado, deve ser submetido a exame residuográfico (para verificar se há sinais de pólvora nas mãos). A polícia investiga a possibilidade do deputado ter simulado um atentado na última segunda-feira.
Na Assembléia Legislativa, ele recebeu demonstrações de solidariedade e se mostrou indignado com a suspeita da Polícia.
Ele conta que chegou a telefonar à Polícia Militar através do telefone 190, enquanto era perseguido por uma caminhonete na noite de segunda-feira. Os policiais teriam então orientado Artuzi a ligar para a PM de Dourados. Na polícia douradense, os policiais teriam prometido ir até o local, mas não foram.
O parlamentar sustenta a versão de que por volta das 19h20 seguia para um sítio, em uma estrada vicinal, quando o carro em que estava começou a ser perseguido até o ponto onde homens dispararam contra ele e o ex-vereador. Nenhum ficou ferido.
A Polícia foi até o lugar na terça-feira, 12 horas após o ocorrido, não encontrou marcas de caminhonete, mas achou cápsulas deflagradas.
O delegado responsável pelo caso, Sandro Pereira, disse que não vai informar os passos da investigação, para não prejudicar o andamento. Ontem, o policial falou que são várias as linhas de investigação e citou até a possibilidade de crime passional.
Artuzi estava no banco do passageiro de um automóvel Gol conduzido por Jorginho Dauzacker. Os tiros, segundo os assessores, foram disparados contra a cabeça do deputado, que se esquivou.
O automóvel ficou bastante avariado, com vidros quebrados, e as vítimas não conseguiram identificar a placa, mas o autor estaria em uma caminhonete modelo Silverado. Os tiros foram disparados de uma pistola 12 milímetros