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Cidades

Assembléia de PMs vai discutir reajuste em 5 parcelas

Redação | 07/05/2009 11:57

A PM (Polícia Militar) e o Corpo de Bombeiros farão assembleia na semana que vem para discutir a proposta de reajuste do governo do Estado. Segundo o presidente da Associação de Cabos e Soldados, José Florêncio de Melo Irmão, a reunião será realizada entre segunda e terça-feira.

De acordo com ele, a intenção é ter o projeto em mãos, pois, até o momento, há apenas a informação verbal sobre o reajuste.

A proposta do governo é conceder reajuste de 25%, sendo 6% em 2009 e os outros 19% até 2014. "Vai ser parcelado em cinco parcelas, em cinco anos. Isso dá 3.8% por ano, independente do reajuste que o governo for dar".

Conforme Melo Irmão, para soldado e cabo iniciante o aumento será maior. "Para o soldado iniciante, além dos 6%, terá 4.42%. O salário passa de R$ 1.539 para R$ 1.700. Os cabos iniciantes terão reajuste de 8.28%, e o salário passa de R$ 2.262 para R$ 2.450".

Segundo o presidente da associação, o comando da PM convocou reuniões com os policiais para apresentar a proposta do governo. Hoje, na reunião com os policiais rodoviários estaduais, Melo Irmão fez apresentação.

"O comando-geral não estava presente e fomos nós que apresentamos, porque foi aberto espoaço para nós. Na assembléia, também vou ter que apresentar a proposta", afirma. Amanhã, a reunião será com policiais do 10º Batalhão, na segunda-feira, a proposta será levada aos policiais do 9º Batalhão.

Para policiais que participaram da reunião, esses encontros servem como "falsa democracia". Sem se identificar, por medo de punição, um deles diz que os PMs são obrigados a participar das rreuniões e não têm direito a contestação. "Não aceitamos índice qualquer, isso é imposto", reclama.

Protesto - A quinta-feira é marcada pela paralisação dos policiais civis, que cobram o cumprimento de um acordo firmado em 2008 com o governo. De acordo com o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Paulo Flávio Carvalho, a categoria quer a criação da classe de investigador substituto e reajuste salarial de 20%.

Inicialmente, policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários se uniram em um Fórum de Segurança para discutir a proposta salarial. Contudo, agora, cada categoria se organiza de forma independente. "Não podemos fazer como a Civil. Deles, cortam o ponto. Na PM, abre processo para exclusão".

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