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Cidades

Associação leva à OAB denúncia de agressões de PMs durante conflito

Fernanda Mathias | 17/06/2016 08:05
Diretores da Associação de Cabos e Soldados pediram que OAB investigue agressões (Foto: Divulgação/ACS)
Diretores da Associação de Cabos e Soldados pediram que OAB investigue agressões (Foto: Divulgação/ACS)

Nesta quinta-feira, 16, diretores da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul) estiveram com presidente da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil), Mansour Elias Karmouche, para pedir que a entidade acompanhe denúncias de policiais militares feitos reféns e que teriam sido agredidos por índios, durante conflito em Caarapó, ocorrido na última terça-feira (14).

Após o enfrentamento entre índios e fazendeiros, um índio de 26 anos foi morto e outras sete pessoas acabaram feridas. “Não podemos permitir ações como essas, de grupos armados, que atentaram contra a vida dos policiais militares. Fatos como esses não podem ocorrer novamente em nosso Estado. Não podemos permitir nem tolerar que ações assim venham ocorrer”, disse o presidente da ACS, Edmar Soares da Silva.

Edmar atribui a “escalada da violência no setor produtivo” à falta de resolução do governo federal. Segundo ele, um membro da Seccional da entidade em Dourados será designado para acompanhar o inquérito instaurado para apurar os atos de violência contra os policiais militares.

A OAB/MS designou a Coordenadoria das Comissões da entidade, a Comissão de Assuntos Indígenas, Comissão de Assuntos Agrários e a Comissão de Direitos Humanos para apurar o conflito em Caarapó e cobrar providências das autoridades.

Cinco índios feridos continuam internados no Hospital da Vida, em Dourados, entre eles uma criança de 12 anos. Todos estão fora de perigo, porém sem previsão de alta. Armas e coletes da PM retidos durante conflito foram entregues por lideres indígenas à PF, no dia seguinte.

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