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Cidades

Associação quer verba para segurar matrizes no pasto

Redação | 27/10/2010 09:23

A Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos) quer linha de financiamento para todo o Brasil que garante recursos aos produtores para segurar matrizes no pasto, como forma de reduzir o preço da carne ao consumidor.

"O maior culpado pelo aumento nos preços atuais foi justamente o abate indiscriminado de matrizes, o que ocorreu nos últimos três anos, em função dos baixos preços recebidos pelos produtores. Isso provocou a falta de bois terminados para abate no mercado. Com os preços elevados que se verificam atualmente, há o incentivo para os produtores reterem as matrizes, o que induz a recomposição do rebanho no médio/longo prazo, embora ainda não na velocidade adequada", justifica o presidente-Executivo da entidade, Péricles Salazar.

O modelo já é praticado em Santa Catarina com linha específica de crédito do Banco do Brasil, e agora a Associação quer que seja valida para todo o País.

O crédito tem taxas de juros que variam de 6,25% ao ano - médios produtores - a 6,75% ao ano -demais produtores, com limite de R$ 275 mil para bovinos e bubalinos e R$ 200 mil para demais atividades. O pagamento tem de ser feito em parcela única no prazo de até um ano.

Outra vantagem, pondera a entidade, é o processo simplificado para o financiamento. "O produtor rural apenas precisa apresentar uma proposta simplificada indicando quantidade de animais e valor a financiar e firmar compromisso formal de manter no imóvel do empreendimento as matrizes e crias aptas à procriação."

A Abrafrigo esclarece que tabela dos valores para retenção do banco do Brasil é a seguinte: matriz (R$ 225,00), matriz leiteira (R$ 450,00), novilho e novilha com 12 a 24 meses (R$ 125,00), bezerro (R$ 60,00). Existe ainda uma outra linha de crédito, para retenção de animais, e que atende a produtores rurais, pessoas físicas com renda bruta agropecuária igual ou superior a R$ 500 mil e que tenham utilizado todo o teto de recursos controlados. Pode ser contratada até 31/12/2010, com encargos financeiros que variam de 10,8% até 14,7% ao ano conforme prazo da operação, sem valores de teto, apenas limita-se ao nível de assistência creditícia do Banco ao cliente. (Informações da assessoria)

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