Base de Campo Grande terá tropa de elite da Força Aérea
A Base Aérea de Campo Grande vai receber partir de 18 de janeiro o efetivo do 1º Esquadrão de Operações Especiais.
De acordo com o comandante do EAS (Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento), Josoe dos Santos Lubas, a transferência do grupo do Rio de Janeiro para a Capital foi determinada pela localização geográfica da cidade, além da proteção do território nacional na área de fronteira.
“A Base Aérea de Campo Grande fica localizada em uma região bem central do Brasil”.
O EAS, conhecido como Para-Sar, conta com efetivo de 200 pessoas e os paraquedistas atuam em ações de salvamento e resgate. O esquadrão será desmembrado.
Parte do efetivo, cerca de 70 pessoas vem à Capital, já o restante permanece no Rio de Janeiro e será inclusivo num outro esquadrão da Força Aérea.
“Em Campo Grande, vamos deixar as missões de salvamento e atuar em ações especiais. Ações que necessitam de homens altamente treinados e especializados”, afirma o comandante.
De acordo com o tenente-coronel aviador John Kennedy Greiffo da Justa Menescal, que assumiu nesta sexta-feira o comando da Base Aérea de Campo Grande, o novo grupo terá condições de trabalho a partir de março.
“Em 2010, foram investidos R$ 13 milhões para receber o esquadrão”, afirma.
Adeus – No comando da Base Aérea desde 9 de janeiro de 2009, o coronel aviador Reynaldo Pereira Alfarone Júnior vai para o Rio de Janeiro, onde participará do curso de Política e Estratégia Aeroespaciais. A Base conta com efetivo de 1.450 pessoas.
O complexo militar conta com três esquadrões: Onça (responsável por transporte de tropas e cargas), Pelicano (responsável por buscas e salvamento) e o Flecha (responsável pela vigilância do espaço aéreo).
