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Capital

Com ajuda de guindaste, vidros do Aquário do Pantanal são trocados

As chapas trincadas são retiradas com ajuda de um guindaste, que também será usado para posicionar as novas

Anahi Zurutuza e Danielle Errobidarte | 05/02/2020 10:22
Guindaste retira placas de vidro danificadas da cobertura (Foto: Henrique Kawaminami)
Guindaste retira placas de vidro danificadas da cobertura (Foto: Henrique Kawaminami)

A troca dos vidros da cobertura do Aquário do Pantanal começou a ser feita pela empresa Gomes & Azevedo, que retomou os trabalhos nesta quarta-feira (5). Nove placas gigantescas serão substituídas porque estão danificadas.

As chapas trincadas são resultado de anos de abandono da obra. Como não tiveram a vedação correta, acabaram danificadas. Agora, são retiradas com ajuda de um guindaste, que também será usado para posicionar as novas, segundo explicou um dos responsáveis pelo empreendimento no canteiro de obras nesta manhã. Ele não quis revelar o nome.

Os vidros usados no topo da elipse, formato do Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira – Aquário do Pantanal, foram importados. A ideia do material usado na obra é permitir a entrada da luz e ao mesmo tempo bloquear o calor para evitar a sobrecarga dos climatizadores.

Com tanto tempo de obra parada, os primeiros trabalhos foram feitos em 2011, algumas destas placas de vidro acabaram com rachaduras.

Do alto, operários trabalhando na estrutura nesta quarta-feira (Foto: Henrique Kawaminami)
Do alto, operários trabalhando na estrutura nesta quarta-feira (Foto: Henrique Kawaminami)
Vidros danificados estão sendo trocados na primeira fase de retomada da obra (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Vidros danificados estão sendo trocados na primeira fase de retomada da obra (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Licitações – O prazo para a troca dos vidros danificados do foi prorrogada por mais 60 dias no dia 17 de dezembro. A decisão consta em termo aditivo publicado no Diário Oficial do Estado, assinado entre a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e a Gomes & Azevedo.

Esta foi a primeira licitação para tirar do papel a retomada e térmico do empreendimento. Conforme o aditivo, o prazo que expirava em 30 de novembro foi ampliado até o dia 29 de janeiro de 2020. Só para a execução deste serviço, o governo vai desembolsar R$ 386,4 mil.

Outros dois processos licitatórios para a conclusão do Aquário também já foram abertos. Um deles é para a cobertura metálica e outra para revestimento composto. No dia 27 de novembro, foi publicada a assinatura do contrato da empresa Montagna Estruturas Metálicas para conclusão da cobertura metálica com telha, trabalho orçado em R$ 1,8 milhão.

Já a concorrência para conclusão do revestimento da ACM (Alumínio Composto e Monocapa) foi suspensa no dia 20 do mês passado para análise jurídica e técnica dos documentos apresentados por três empresas. O serviço está orçado em R$ 4,434 milhões.

“Estão previstas mais duas licitações: cenografia e impermeabilização dos tanques e climatização, que dá R$ 8 milhões. São procedimentos para que possamos avançar no Aquário”, destacou o secretário de Estado de Produção e Meio Ambiente, Jaime Verruck, em entrevista ao Campo Grande News no dia 18 de dezembro.

A expectativa do Governo do Estado é finalizar os trabalhos até o fim de 2020.

Aquário visto de dentro, iluminado pela luz natural por causa do teatro de vidro (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Aquário visto de dentro, iluminado pela luz natural por causa do teatro de vidro (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

História - Em 2011, a Egelte Engenharia venceu licitação para construir o Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, nome oficial do aquário, por R$ 84 milhões. A obra foi lançada em 23 de maio de 2011 e deveria ser entregue em 11 de outubro de 2013, aniversário de criação de Mato Grosso do Sul.

Mas em 9 de outubro de 2013 o primeiro aditivo do contrato prorrogou o fim da obra por mais um ano. Em fevereiro de 2014, o contrato teve acréscimo de R$ 21 milhões e trocou de mãos, sendo repassado em subempreita para a Proteco Construções. Desta forma, o valor chegou a R$ 105,8 milhões. Os outros três termos aditivos foram prorrogando o fim da obra, que deveria terminar em 16 de dezembro de 2015.

Até o ano passado, o Aquário já acumulava gasto de R$ 230 milhões.

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