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Capital

"Foram seguidos todos os protocolos", diz Samu sobre atendimento na Guaicurus

Valdecir Rodrigues, de 58 anos, morreu enquanto aguardava atendimento.

Adriano Fernandes e Kleber Clajus | 28/03/2018 20:18

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) informou que seguiu todos os protocolos adequados no atendimento a Valdecir Rodrigues, de 58 anos, que morreu pela Avenida Guaicurus, na noite desta segunda-feira (27).

Conforme o órgão, constam apenas dois registros no história de ligações do Samu para o atendimento da ocorrência e não quatro, como foi informado por moradores no registro de boletim de ocorrência.

Na primeira ligação havia sido informado que o paciente estava “lúcido e consciente”, segundo o relatório. O médico regulador do SAMU teria orientado que o paciente deveria ser encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e que enviaria uma viatura, porém o paciente negou o encaminhamento, conforme o relato da própria solicitante.

Somente em uma segunda ligação foi informada a piora do quadro de saúde do paciente e foi encaminhada uma viatura para atendimento. No entanto, durante o deslocamento da viatura, a Central do SAMU foi informado novamente que Valdecir havia morrido. Momento em que o médico regulador orientou que o solicitante realizasse a massagem cardíaca.

O Samu alega que com a chegada da viatura no local, foi verificado que as orientações de reanimação não foram realizadas por nenhuma pessoa. A equipe realizou os procedimentos, porém também constataram a morte do paciente.

Testemunha – O depoimento de uma moradora contraria a versão dada pelo Samu. A vendedora Roseli Antunes da Silva 46 anos, conta ter ligado três vezes para as unidades de salvamento. Por volta das 14h30, 16h e a 18h.

“Eles chegaram a alegar que não iriam enviar a viatura por que a família dele não estava presente. Se eu pudesse dirigir eu tinha levado ele no médico, mas ainda estou ligando a carteira de habilitação”, conta.

E, ainda segundo a vendedora, um outro morador teria seguido as instruções do Samu e feito a massagem cardíaca. “Um vizinho enfermeiro fez a massagem e até informou da morte. Se eles estivessem vindo antes ele poderia ter resistido”, se queixa.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, como morte a esclarecer.

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