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Capital

Acidente na madrugada mata motociclista na avenida Guaicurus

Gabriel Neris e Luciana Brazil | 24/11/2012 08:27
Motoqueiro morreu no cruzamento da avenida Guaicurus com a Rua da Divisão, em Campo Grande, na madrugada de hoje (Foto: Rodrigo Pazinato)
Motoqueiro morreu no cruzamento da avenida Guaicurus com a Rua da Divisão, em Campo Grande, na madrugada de hoje (Foto: Rodrigo Pazinato)

O motociclista Anderson Aquino dos Santos, de 32 anos, morreu na madrugada deste sábado no Jardim Campo Alto, em Campo Grande, após bater na lateral de um veículo Citroën C3.

De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 1h30min, uma mulher de 29 anos conduzia o veículo na avenida Guaicurus e decidiu fazer o retorno, em frente ao Museu José Antônio Pereira, com a intenção de entrar na Rua da Divisão.

Ao fazer o contorno, ela não percebeu a presença do motociclista, que bateu na lateral direita do carro. A delegada Franciele Candotti Santana, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga, afirmou que o rapaz tentou fazer a ultrapassagem pela direita do veículo, em alta velocidade. Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada e prestou socorro, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.

A mulher afirmou que o motociclista pilotava o veículo com o farol apagado. Ela passou pelo teste de alcoolemia e foi comprovado que a motorista não ingeriu bebida alcoólica.

Segundo a Polícia, Anderson, que é natural de São Paulo, não portava a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) no momento do acidente. Havia um Boletim de Ocorrência informando o extravio de documentos do motociclista.

A Polícia entrou em contato com a família do rapaz, em São Paulo, para informar sobre o acidente. Aquino dos Santos era comerciante atacadista.

Paula Satti, 33, disse ao Campo Grande News que chegava em casa momentos depois do acidente ter acontecido. Ela reclama que a curva de retorno na avenida Guaicurus é fechada e não há sinalização adequada. “São muitos acidentes”, conta.

Segundo a moradora, ao chegar em frente de casa ela encontrou Gisele desesperada e chorando pela morte do rapaz. “Pelo estrago a moto estava correndo muito”, acredita. O capacete da vítima foi parar a sete metros do local do acidente.

A delegada contou ainda que não houve grandes danos materiais e que não havia marca de frenagem na pista. A Polícia acredita que o rapaz estava com o capacete solto na cabeça. Conforme a delegada, Gisele prestou depoimento, foi liberada e deve responder por homicídio culposo.

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