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Capital

Acidentes com escorpiões aumentam quase 50% nos últimos 2 meses

Somente em abril e julho foram 227 pessoas picadas, quase o dobro no mesmo período do ano passado, que registrou 119 casos

Gabriel Neris | 14/08/2019 16:43
Escorpiões capturados devem ser levados para o CCZ (Foto: PMCG/Divulgação)
Escorpiões capturados devem ser levados para o CCZ (Foto: PMCG/Divulgação)

As unidades de saúde de Campo Grande registraram cerca de 500 atendimentos a vítimas de escorpião no primeiro semestre do ano. Somente em abril e julho foram 227 pessoas picadas, quase o dobro no mesmo período do ano passado, que registrou 119 casos.

Os números deixaram o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) em alerta. De acordo com a coordenadora do Setor de Controle de Roedores, Animais Peçonhentos e Sinantrópicos, Juliana Resende, pode ocorrer uma baixa notificação nesses acidentes, já que os números são baseados somente nos dados oferecidos pelas unidades de saúde.

Ela explica que nos meses com temperaturas mais amenas, é comum que os animais permaneçam escondidos. “Além das temperaturas e tempo seco, essa época não é a de reprodução dos insetos que fazem da alimentação do escorpião, mas acontece que nesse ano não tivemos redução nas notificações”.

A coordenadora acredita que a volta do período chuvoso faça os animais deixarem os esconderijos em busca de alimentos e o número de acidentes cresça ainda mais. “Se nessa época já está tendo essa quantidade grande de acidentes escorpiônicos, na época de desenvolvimento deles nós vamos ter um número de registros ainda maior”, completa.

A orientação é, em caso de acidente, procurar a unidade de saúde para tomar medicação e ficar em observação para controlar imediatamente uma possível reação alérgica ao veneno do animal. Juliana também orienta que os familiares tentem colocar o escorpião em um recipiente com álcool, evitando o contato, para leva-lo ao CCZ. Lá, será identifica a espécie e quais medidas tomadas para extinção.

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