Acusado de estuprar enteada, pai consegue na Justiça direito de ver filho
Homem foi afastado de casa e está proibido de manter contato com vítima, familiares e testemunhas
Acusado de estuprar a enteada desde quando ela tinha 8 anos conseguiu na Justiça o direito de ver o filho, meio-irmão da vítima. Conforme decisão publicada no Diário Oficial da Justiça dessa quarta-feira (9), o menino será excluído da lista de pessoas com quem ele está proibido de manter contato.
Consta na denúncia que, conforme relato da menina, quando a mãe ia trabalhar, o padrasto a levava para o quarto, passava a mão em suas partes íntimas e a penetrava. Em outras ocasiões, colocava a mão dele no pênis dele e “mexia” até ejacular. Também a obrigava a fazer sexo oral nele.
A vítima narrou ainda que o padrasto sempre a mandava tomar banho e que ela percebia que “ficava grudenta” após os atos.
A garota morava com a mãe e irmão, mas depois que denunciou o ocorrido se mudou para a casa da avó. Mesmo assim, ordem judicial proíbe o acusado de qualquer comunicação com a vítima, seus familiares e testemunhas, devendo manter distância mínima de 100 metros, no decorrer do processo.
Ainda por medida cautelar, foi “expulso” de casa. O homem recorreu e ganhou direito de falar com o filho. As visitas terão de ser combinadas com a mãe.