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Capital

Acusado de "vender" casas populares foi preso a 2ª vez por extorquir vereador

Ana Paula Carvalho | 09/05/2011 15:44
Homem conhecido como "mário Covas", foi preso na sexta e no sábado.
Homem conhecido como "mário Covas", foi preso na sexta e no sábado.

O suspeito de fazer parte de um esquema de favorecimento na distribuição de casas populares, Celso Roberto Costa, 35 anos, foi detido duas vezes em 24 horas na última semana.

Conhecido como “Mário Covas”, ele está no Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Sequestros) desde sábado passado. Celso havia sido liberado na sexta-feira, após prestar depoimento, mas voltou a ser preso no dia 7 em flagrante, quando tentava extorquir o vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB), na casa do parlamentar.

A primeira vez, ele foi detido para prestar esclarecimentos sobre favorecimento na entrega de casas populares. Ele é lotado no gabinete de Vanderlei Cabeludo.

Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, no sábado Celso ligou para o assessor parlamentar de Vanderlei, foi até a casa do vereador e pediu dinheiro para mudar o depoimento, que incriminava Cabeludo.

Os funcionários acionaram a Polícia e ele acabou preso em flagrante pela PM e levado para o Garras. Na casa de Celso, onde aconteceu a prisão, havia um revolver calibre 38.

Ele é acusado dos crimes de extorsão, que tem pena de reclusão de quatro a dez anos e, por porte ilegal de arma de fogo, que pode ir de dois a quatro anos de reclusão. O inquérito será concluído até o dia 14 desse mês.

Já o crime de estelionato, por vender “lugares” na fila de espera por uma casa popular, continuará sendo investigado pela Delegacia Especializada de Defraudações.

Ainda de acordo com a Polícia, todas as denúncias feitas por Celso continuarão sendo investigadas. A delegada Rosely Molina, tem 30 dias para encerrar o inquérito.

O caso - Na sexta-feira (6), Celso prestou depoimento na Delegacia Especializada de Defraudações por estar envolvido em um suposto esquema de favorecimento na entrega de casas populares.

Segundo informações de vítimas, ele pedia R$ 800,00 dizendo que elas receberiam as casas até abril desse ano. “Ele dizia que tinha influência lá dentro e que tinha o apoio de um vereador. Nós acreditamos. Eu paguei em duas vezes porque não tinha dinheiro”, disse Maurilei Leal, 34 anos.

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