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Capital

Aderindo à manifestação, MST sai em marcha pelas ruas de Campo Grande

Bruno Chaves e Aliny Mary Dias | 11/07/2013 08:48
Integrantes levam percussão também para a marcha por bandeiras nacionais (Foto: Marcos Ermínio)
Integrantes levam percussão também para a marcha por bandeiras nacionais (Foto: Marcos Ermínio)

Cerca de 200 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) marcham pelas ruas de Campo Grande na manhã desta quinta-feira (11). Eles aderiram ao “Dia Nacional de Lutas”, organizado pela CUT (Central Únida dos Trabalhadores) em todo o Brasil. Munidos de faixas, bandeiras e instrumentos musicais, o grupo ocupa, neste momento, duas pistas da Avenida Bandeirantes. Eles seguem rumo à Praça do Rádio.

Ao todo, mil integrantes do MST devem aderir ao “Dia Nacional de Lutas” em Campo Grande. Com a bandeira da luta pela reforma agrária, os manifestantes marcham pelas ruas da Capital. Os cartazes levantados pelo grupo pedem "Reforma Agrária", "Reforma Urbana" e "Reforma Política".

A expectativa é de que 20 ônibus com integrantes do MST venham do interior do Estado para participarem da marcha em Campo Grande. A maior parte dos manifestantes se concentrou no início da manhã na sede do MST, na Rua Juruena, bairro Taquarussu, e seguiu a pé para a Praça do Rádio. Eles se juntarão aos integrantes de sindicatos e da CUT.

O movimento foi organizado e combinado com sindicatos e movimentos sociais, como a FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação do Estado) e o Sindicado das Áreas da Saúde, que são os maiores”, disse um dos líderes da direção estadual do MST, Jonas Carlos da Conceição.

Munidos de faixas, bandeiras e instrumentos musicais, o grupo segue em marcha até o centro da cidade. Márcio Souza, 28, um dos integrantes do movimento do Sul do Estado chegou pela manhã no local com pandeiros, bumbos, instrumentos musicais e timbas.

“Queremos fazer barulho e queremos mais agilidade na reforma agrária. Uma intervenção recente do MPE (Ministério Público Estadual) bloqueou o crédito do governo pra reforma agrária. Depois disso está tudo parado, a reforma parou no Estado inteiro”, se queixou.

Conforme informações Jonas, desde quando ocorreram movimentações em todo o País para reivindicar melhores condições no transporte público, educação e saúde, o MST começou a se organizar para se manifestar em favor da reforma agrária.

Dia Nacional de Lutas – A marcha encabeçada pela CUT deve sair às 9h da Praça do Rádio Clube, em Campo Grande. Os manifestantes descerão a Avenida Afonso Pena, entrarão na Rua 14 de Julho e seguirão até a Rua Antônio Maria Coelho. De lá, retornarão pela Rua 13 de Maio e virarão na Rua Barão do Rio Branco até chegarem à Praça do Rádio, onde finalizam o movimento.

A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) disponibilizou 15 agentes para monitorar o tráfego de veículos no centro da cidade durante a marcha. Todas as ruas utilizadas pelo grupo sindical serão monitoradas pelos agentes.

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