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Capital

Advogada que chamou policiais de analfabetos ganha a liberdade

A advogada deverá manter o endereço atualizado nos autos e comparecer a todos os atos do processo

Viviane Oliveira | 15/03/2021 12:14
Caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro (Foto: arquivo / Campo Grande News) 
Caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro (Foto: arquivo / Campo Grande News)

A Justiça concedeu liberdade provisória para a advogada de 43 anos, que foi presa na noite de sábado (13), na Avenida Afonso Pena, na saída de um bar, por dirigir sob efeito de álcool, resistir à prisão e desacatar a equipe policial. A decisão foi na manhã desta segunda-feira (15) em audiência de custódia realizada no Fórum.

A juíza May Melke Amarala Penteado Siravegna substituiu a prisão preventiva por medidas cautelares. A advogada deverá manter o endereço atualizado nos autos e comparecer a todos os atos do processo.

Caso - Segundo boletim de ocorrência, a mulher chamou atenção da equipe da Polícia Militar pois, ao fazer a manobra de marcha à ré com um Fiat Palio, quase atingiu pessoas que estavam no local e, depois, também quase bateu em veículo que estava à frente. Os policiais constataram que ela estava visivelmente embriagada, descrevendo olhos vermelhos, odor etílico, fala pastosa, comportamento agressivo e exaltada.

A equipe mandou que ela saísse do carro, mas ela se recusou e além de xingar os policiais, acelerou o veículo e bateu em um poste de energia próximo do posto. A mulher, segundo registro, resistiu à abordagem, agredindo os policiais a tapa e chutes dizendo que era advogada e não seria presa, “porque os policiais militares eram todos analfabetos, com concurso de Ensino Médio” e deveriam estudar para serem advogados. Além de dirigir sob efeito de álcool, a advogada não tem CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Na delegacia, ela negou que tenha desacatado os policiais, afirmando que foi agredida. “Me bateram muito com socos e me jogaram dentro do camburão, depois disso não tive mais contato com as minhas filhas. Pensei que por ser advogada, eu teria privilégio.  Eu não bebi nada”, reforçou. Apesar de afirmar que não bebeu, ela não quis fazer o teste de alcoolemia.

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