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Capital

Agentes encontram focos do mosquito em prédio abandonado e dono foge

Alberto Dias | 02/12/2016 12:59

No dia “D” contra a dengue, uma das diligências encontrou focos de proliferação do Aedes aegypti em um prédio aparentemente abandonado na rua Dinamarca, Jardim Batistão, na Capital. O proprietário foi localizado, mas fugiu, conforme informação da assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Na calçada havia diversos veículos abandonados, incluindo um caminhão de bois, uma viatura da PRF (Polícia Rodoviária Federal), automóveis velhos e vários pneus com água parada, contendo larvas do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Neste momento os pneus são recolhidos. Ainda conforme o Município, as multas aplicadas não têm sido suficientes para coibir este tipo de caso e a fiscalização deverá prosseguir.

No local foram apreendidos ainda dois cães, encaminhados para o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). O proprietário, cujo nome não foi revelado, será notificado pela Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) e responderá por crime ambiental, com multa que vai de R$ 100 a pode chegar a R$ 15 mil, conforme a gravidade. Moradores da região relataram que os veículos estão parados há tempos, adquiridos em leilões.

Participam das diligências investigadores da policia civil, equipes de agentes de saúde e da vigilancia epidemiológica. Ao todo, 600 agentes de saúde estão mobilizados hoje na Capital, junto a 1500 agentes comunitários, segundo informou a Sesau. Pela cidade, 20 carros de fumacê borrifam veneno. Pela tarde, as vistorias devem se concentrar em prédios públicos como unidades de saúde, escolas e secretarias municipais. Além da dengue, a preocupação da

Um mosquisto, três doenças - A dengue é considerada a mais grave, podendo causar hemorragias e levar à morte. Já a A Chikungunya apresenta os mesmos sintomas, febre e dores no corpo e nas articulações, que duram em média duas semanas, porém casos de morte são raros. Já a febre Zika apresenta sintomas mais leves, como febre baixa, olhos avermelhados, coceira e duram não mais que sete dias. Esta última está associada a casos de microcefalia em bebês e síndrome neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré.

Nenhuma dessas doenças conta ainda com vacina na rede pública e o tratamento para dengue, chikungunya e zika são bem parecidos, baseados em cuidados pessoais, como repouso e a ingestão de muita água. Em Mato Grosso do Sul já foram notificados 58.910 casos de dengue, 452 de chikungunya e 341 de zika vírus.

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