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Capital

Alto custo de manutenção inviabilizou conserto de ambulâncias, diz Nelsinho

Nícholas Vasconcelos | 18/03/2013 17:55
Ambulâncias estão paradas à espera de manutenção. (Foto: João Garrigó)
Ambulâncias estão paradas à espera de manutenção. (Foto: João Garrigó)

O ex-prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) afirmou nesta segunda-feira (18) que o alto custo de manutenção inviabilizou o conserto de ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que foram flagradas em oficinas mecânicas na sexta-feira (15) pelo secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca.

De acordo com Trad Filho, estão parados em oficinas sete veículos com orçamento de conserto de R$ 50 mil cada, custo que ultrapassa em 50% o valor atual das ambulâncias, e que seriam leiloados. Já Ivandro Fonseca diz ter flagrado pelo menos 10 ambulâncias do Samu nas oficinas. Uma sindicância foi aberta para apurar possíveis irregularidades na fronta.

“Tendo em vista que o valor pelo qual elas foram adquiridas, em 2004, foi R$ 109,7 mil e que atualmente, com a desvalorização e uso, o valor de venda é bem menor que o seu conserto, não foi autorizada a realização do serviço”, informou.

O ex-prefeito afirma que as ambulâncias seriam leiloadas, mas que para isso era preciso encerrar o processo de desalienação de outro leilão, que foi concluído em dezembro do ano passado. Naquele processo, foram leiloadas 8 ambulâncias de 2004.

O dinheiro arrecadado com a venda dos veículos foi devolvido para a União, que repassou as ambulâncias por meio do Ministério da Saúde. Outras cinco ambulâncias do Samu foram entregues no fim de 2012.

“Já não era mais vantajoso para a administração investir no mesmo, em função do custo-benefício, portanto o veículo era destinado a leilão para ser substituído por novo. É importante destacar que o processo para desalienação/leilão de veículos e todo bem público é burocrático”, destacou.

Segundo a atual administração, são 70 veículos da Sesau em oficinas mecânicas à espera de manutenção. No entanto,Trad Filho afirma que são 19 carros e utilitários que tiveram orçamentos mais caros que o conserto e que seguiriam para desalienação.

Depois de vendido por meio de leilão, as ambulâncias deixam de constar na lista de transportes da Prefeitura e então a Secretaria de Saúde está apta a pleitear novos junto ao Ministério da Saúde.

Trad lembra que a desalienação é necessária para que sejam pedidos novos veículos, porque o Ministério da Saúde prioriza os municípios com menor número de ambulâncias, independente do estado de conservação.

Os dados descritos constam no Relatório de Gestão 2012, onde estão detalhados os bens para transporte da Sesau, toda a frota e situação de uso. O ex-prefeito afirma que os números seriam transmitidos pelos funcionários remanescentes da última administração, já que o secretário de Saúde só foi indicado no dia 31 de dezembro e não participou da transição.

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