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Capital

Alvo da Omertà, ex-guarda tem prisão revogada após um ano

Igor de Souza foi acusado de organização criminosa armada, corrupção passiva e extorsão

Aline dos Santos | 25/10/2020 11:18
Igor Cunha de Souza estava preso desde 27 de setembro do ano passado. (Foto: Reprodução)
Igor Cunha de Souza estava preso desde 27 de setembro do ano passado. (Foto: Reprodução)

O ex-guarda municipal Igor Cunha de Souza, alvo da operação Omertà, teve a prisão preventiva revogada e será monitorado por tonozeleira eletrônica durante 180 dias. Ele foi preso em 27 de setembro de 2019.

A decisão do juiz da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, Roberto Ferreira Filho, determina que ele compareça mensalmente em juízo, não se ausente da comarca por mais de oito dias sem autorização, não mantenha contato com testemunhas e acusados e permaneça em casa aos fins de semana e feriados.

Igor de Souza é acusado de organização criminosa armada, corrupção passiva e extorsão. De acordo com o magistrado, o ex-guarda aparece no núcleo de “apoiadores”, mas sem posição de destaque na hierarquia da organização.

Quanto à alegação de envolvimento em atividades violentas, como a aparente extorsão, sequer foi ouvida a suposta vítima e a versão apresentada pelos acusados aponta para a não participação de Igor.

O novo pedido de liberdade,  apresentado na segunda-feira (dia 19) pelo advogado Márcio Almeida, informa que os depoimentos dos outros acusados mostraram que Igor não participou de agressão. A decisão revogando a prisão foi publicada na última sexta-feira (dia 23).

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