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Capital

Ao mesmo tempo, bombeiros combatem dois incêndios no Jardim das Perdizes

Ana Paula Carvalho e Paula Macieulevicius | 29/07/2011 17:16
Bombeiro tenta apagar fogo em canavial. (Foto: Simão Nogueira)
Bombeiro tenta apagar fogo em canavial. (Foto: Simão Nogueira)
Chacareiro tenta ajudar os bombeiros a combater incêndio. (Foto: Simão nogueira)
Chacareiro tenta ajudar os bombeiros a combater incêndio. (Foto: Simão nogueira)

Nesta sexta-feira (29) o Corpo de Bombeiros combateu, ao mesmo tempo, dois incêndios no Jardim das Perdizes, em Campo Grande.

Por volta das 13h30, eles foram acionados para controlar um incêndio em uma reserva de aproximadamente 20 hectares na rua Jandeiro. Como o local era de mata fechada, não foi possível entrar com o caminhão e eles tiveram que usar apenas abafadores.

Outra viatura foi acionada para auxiliar na ocorrência, mas ao passar pela rua Querubina Garcia Nogueira, também no Jardim das Perdizes, os bombeiros se depararam com um incêndio em um canavial e pararam para combatê-lo.

Segundo o marceneiro Davi da Silva, 50 anos, o fogo na reserva começou na hora do almoço. “Foram os moradores mesmo que colocaram fogo. Qualquer lixinho o pessoal põe fogo”, diz. Ainda de acordo com ele, há poucos dias, outro terreno na região também foi incendiado.

Os bombeiros levaram aproximadamente três horas para controlar as chamas. Até um chacareiro que mora próximo ao local tentou ajudar. Ele pegou um borrifador de veneno e foi tentar apagar o fogo.

Já no canavial da rua Querubina, os bombeiros acreditam que aproximadamente dois hectares tenham queimado. De acordo com eles, o vento dificultou o trabalho de controle das chamas, já que as chamas se alastraram mais rápido.

A mãe da dona de casa, Maria Rios Barbosa, 39 anos, mora próximo ao canavial. Maria viu a fumaça e foi saber o que estava acontecendo. Assim como seu Davi, ela diz que são os próprios moradores que ateiam fogo nos matagais. “É só o pessoal fazer limpeza que eles colocam fogo”, afirma.

O estudante Jorge Nagata da Silva, de 11 anos estava voltando da casa de um amigo quando passou pelo local. Ele teve que parar por conta da fumaça. “Eu parei porque meu olho ardeu”, afirma.

“Ano passado, nessa época, toda semana pegava fogo aqui”, diz o morador Vicente Ferreira Viana, 48 anos. Segundo ele, enquanto não acabarem com o canavial, os incêndios irão continuar.

Segundo o Corpo de Bombeiros, só o quartel da Costa e Silva atende por dia aproximadamente cinco ocorrências de incêndio.

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