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Capital

Após 14 anos, eleição da Feira Central tem disputa entre chapas e divergências

Há 14 anos, associação é presidida por Alzira Melo; este ano, há concorrência e divergências sobre plano para licitação

Silvia Frias e Clayton Neves | 05/05/2019 15:45
Feirantes participam de reunião sobre proposta a ser apresentada em licitação (Foto: Marina Pacheco)
Feirantes participam de reunião sobre proposta a ser apresentada em licitação (Foto: Marina Pacheco)

Às vésperas da eleição da nova composição da Acefetur (Associação da Feira Central e Turística de Campo Grande), as duas chapas concorrentes divergem sobre a proposta que será encabeçada pela entidade em licitação que irá definir o novo administrador da feira.

A abertura dos envelopes com as propostas está prevista para dia 20 de maio. A licitação irá conceder à iniciativa privada a concessão de uso da Feira Central por 20 anos, prorrogáveis por mais 20. O interessado deve apresentar projeto com investimento de R$ 10 a R$ 55 milhões em três anos.

Uma semana antes está marcada a eleição da nova diretoria, a primeira em 14 anos que há concorrência entre chapas. Durante todo esse período, a entidade foi presidida por Alzira Appel Soares de Melo, atualmente, afastada para concorrer à reeleição.

Márcio Almeida diz que há "pontos obscuros" na proposta da atual adminstração  (Foto: Marina Pacheco)
Márcio Almeida diz que há "pontos obscuros" na proposta da atual adminstração (Foto: Marina Pacheco)
O advogado da Acefetur, David Amizo Frizo contesta críticas (Foto: Marina Pacheco)
O advogado da Acefetur, David Amizo Frizo contesta críticas (Foto: Marina Pacheco)

A Acefetur é administradora da feira, com recursos angariados de eventos, como Festival do Sobá e o aluguel das 190 unidades, que variam de R$ 150 a 1,5 mil.

A chapa concorrente, encabeçada pelo feirante Carlos Augusto Soler Leite, questiona a proposta que a associação irá apresentar na licitação. Convocou para hoje reunião em que os feirantes estão sendo informados do projeto. Segundo advogado Márcio Almeida, “há pontos obscuros” no documento.

“A presidente (licenciada) não conversou com todos; não somos contra a proposta, só se pede clareza”, disse Almeida.

O advogado da Acefetur, David Amizo Frizo, discorda e afirma que foram realizadas pelo menos 15 reuniões com os feirantes para tratar dessa proposta.

Licitação - O processo de escolha que vai resultar em um novo parceiro da iniciativa privada para o local é resultado de uma lei sobre a Feira.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) sancionou no dia 28 de dezembro de 2018 a lei municipal que concede o uso público do local pela duração de 20 anos, podendo ser prorrogado pelo menos período. Ainda permite que a Feira Central realize parceria com o setor privado, para devida ampliação e reforma do local.

Licitação irá definir a concessão do uso do espaço da Feira Central nos próximos 20 anos (Foto: Marina Pacheco)
Licitação irá definir a concessão do uso do espaço da Feira Central nos próximos 20 anos (Foto: Marina Pacheco)
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