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Capital

Após 4 meses, contrato para retomar obra no Guanandizão é firmado

Empresa vai avaliar se consegue manter a previsão de entrega para junho de 2020, diz presidente da Funesp

Ronie Cruz e Jones Mário | 04/07/2019 12:24
Fachada do Ginásio Guanandizão, em Campo Grande, cuja obra de reforma foi interrompida. (Foto: Marina Pacheco)
Fachada do Ginásio Guanandizão, em Campo Grande, cuja obra de reforma foi interrompida. (Foto: Marina Pacheco)

O contrato para retomar as obras do Estádio Guanandizão foi assinado nesta quinta-feira (4) em evento para lançamento de pacote de obras na área de esporte realizado na câmara de vereadores. A empresa que vai assumir as obras é a Recoma, terceira colocada na licitação feita em 2018.

Após a desistência da empresa vencedora do certame, a Ajota Engenharia e Construções, no fim de fevereiro, a Funesp (Fundação Municipal de Esportes) passou a negociar com a segunda colocada que se recusou a assumir o empreendimento. A Recoma, no entanto, aceitou continuar a obra pelo mesmo valor da primeira: R$ 1,8 milhão.

Prefeito Marquinhos Trad (PSD) discursa na câmara em evento para assinatura do contrato  (Foto: Jones Mário)
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) discursa na câmara em evento para assinatura do contrato (Foto: Jones Mário)

Em seu discurso na Casa de Leis, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse que a primeira colocada logo que assumiu pediu aditivos. “Eu bati o pé e disse não e, por isso, a empresa recuou e abandonou obra”, afirmou.

Conforme o presidente da Funesp, Rodrigo Terra, a expectativa continua sendo a de inaugurar o estádio no ano que vem com partida da seleção brasileira de vôlei na Liga das Nações. “A Recoma pediu 30 dias para avaliar o estádio e depois desse período vai dizer se é possível entregar em junho de 2020”, disse.

Pacote de obras - O pacote de obras na área de esportes do município somam investimentos de R$ 31,4 milhões e inclui, além da reforma do Guanandizão, construções de praças e pista de atletismo no Parque Ayrton Senna e reforma do Parque do Sóter.

Reforma - Iniciada em fevereiro deste ano, as obras da reforma do Guanandizão foram abandonadas menos de um mês depois pela Ajota. Os serviços de demolição de piso e outras estruturas já iniciados foram interrompidos depois que a empresa alegou não possuir condições financeiras para prosseguir com os trabalhos.

Como punição, o município fixou multa de 2% do valor total da obra estimada em R$ 2,2 milhões, e impedimento da empresa de contratação com a Prefeitura de Campo Grande pelo prazo de dois anos.

Os poucos serviços executados pela construtora que desistiu não chegaram a ser pagos, porque o município faria a medição do que foi feito até o começo de março.

A inauguração do Guanandizão, apelido do Ginásio Poliesportivo Avelino dos Reis, na Vila Nhanhá, ocorreu em 1984. Esperada, a obra colocaria fim à inatividade de cinco anos - a expectativa era que o local fosse reativado em 30 de novembro de 2019.

No dia 31 de janeiro deste ano, a Prefeitura de Campo Grande e Governo de Mato Grosso do Sul oficializaram a parceria para possibilitar a obra completa. O contrato prevê revitalização em toda a estrutura, dos banheiros, passando pelo sistema hidráulico e elétrico às calçadas em volta do prédio.

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