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Capital

Após advogados reclamarem de porta giratória, TJ-MS muda acesso ao Fórum

Nyelder Rodrigues | 29/09/2016 18:22
Encontro na OAB reuniu o presidente da Ordem em MS, Mansour Karmouche, o desembargador Paschoal Carmello e o ouvidor do CNJ, Luiz Allemand (Foto: Divulgação)
Encontro na OAB reuniu o presidente da Ordem em MS, Mansour Karmouche, o desembargador Paschoal Carmello e o ouvidor do CNJ, Luiz Allemand (Foto: Divulgação)

O TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) vai mudar a forma de acesso dos advogados ao Fórum de Campo Grande, após reclamações dos profissionais sobre os procedimentos que eram submetidos para passar pela porta giratória da entrada do prédio, localizado no Centro da Capital.

A medida foi anunciada pelo vice-presidente do TJ-MS, o desembargador Paschoal Carmello Leandro, na manhã desta quinta-feira (29), em encontro entre advogados e o ouvidor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Luiz Cláudio Allemand.

A partir da próxima semana, para passar pela porta giratória, que faz detecção de metais, os advogados vão precisar apenas apresentar a carteira de registro profissional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

O evento ocorreu durante a palestra "Poder Judiciário e a Sociedade Participativa na Era da Informação", ministrada pelo ouvidor do CNJ, realizada no plenário da seccional sul-mato-grossense da OAB, localizada nos altos da avenida Mato Grosso.

No debate, foram apresentadas várias demandas pelos advogados, referentes à Justiça, como horários de funcionamento da Justiça, questões pontuais nas comarcas do Interior, o cumprimento do Estatuto da Advocacia.

"Temos a obrigação de manter um sistema de segurança nos tribunais, fóruns e juizados. No entanto, os advogados estavam se sentindo prejudicados na sua atividade profissional em razão da demora e revista de bolsas e pastas. Até que se adote um novo sistema, os advogados estarão dispensados dessas normas", comenta Paschoal Carmello.

Já para o ouvidor do CNJ, o diálogo entre poder judiciário e advogados foi importante. "Nós temos pautas que convergem e que divergem da magistratura. O diálogo foi essencial, levou ao entendimento e o clamor da advocacia sul-mato-grossense foi atendido", frisa Allemand, que antes da palestra, foi ao local ver pessoalmente o problema.

"A relativização dos advogados no acesso aos tribunais e fóruns é muito importante para a classe, porque não buscamos privilégios, mas respeito no tratamento ao profissional nestes espaços públicos. Até que um novo sistema seja instalado, essa decisão nos atende a contento", disse o presidente da OAB-MS, Mansour Karmouche.

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