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Capital

Após apelo, comandante da PM percorre avenida e ouve população

Mariana Lopes | 23/05/2012 18:37

Após reunião da semana passada, policiamento na avenida Coronel Antonino foi intensificado

Coronel David entrou de loja em loja para conversar com so comerciantes (Foto: Pedro Peralta)
Coronel David entrou de loja em loja para conversar com so comerciantes (Foto: Pedro Peralta)

Na semana passada, comerciantes da região da avenida Coronel Antonino se reuniram com integrantes do Conselho Comunitário de Segurança do Centro, e representantes das policias Civil e Militar para reclamar da falta de segurança. Após ouvir as queixas, o comandante da PM, Carlos Alberto David dos Santos, percorreu a avenida no final da tarde desta quarta-feira (23), para ouvir a população.

“A gente tem que ouvir as pessoas, são elas que vivenciam os problemas e sabem o que está acontecendo”, comenta o coronel, que afirma que com o desempenho do trabalho comunitário os crimes na região reduziram.

Segundo o presidente do Conselho Comunitário do Centro, Adelaido Luiz Vila, durante 30 dias será reforçado o policiamento na região e em seguida será marcada outra reunião para discutir os resultados da ação dos policiais.

“Há uns oito meses conseguimos colocar policiais para fazer ronda durante o dia, que era o período mais crítico de atuação dos bandidos. Agora, essa mesma ronda será feita também à noite”, explica Adelaido.

Com este tipo de ação, o coronel pontua também que a presença constante da polícia intimida a ação dos bandidos. “Problemas a gente tem, mas diminuímos quando temos este tipo de contato co a população, o objetivo tornar mais efetiva nossa presença”, diz.

Durante os 30 dias de policiamento intensivo, a Polícia Militar está com uma equipe de quatro policiais durante o dia e viaturas fazendo rondas durante a noite.

Bancos também foram visitados pela polícia (Foto: Pedro Peralta)
Bancos também foram visitados pela polícia (Foto: Pedro Peralta)

Assaltos - Não é raro depoimentos de comerciantes da região que já foram vítimas de algum tipo de assalto, seja no estabelecimento ou na rua. “Tem os famosos olheiros, que ficam cuidando o movimento do comércio e falar qual é a melhor hora para atacar”, conta Romeu Carlos Mourão Caldas, 40 anos.

Ele mora na região há 30 anos e aluga espaços para outros comerciantes com estabelecimento na avenida Coronel Antonino. “Mas melhorou muito, antes a gente não podia deixar carro na rua, quando voltava não tinha mais som”, comenta Romeu, que já foi alvo de assalto duas vezes.

A comerciante Lilian Costa, 43 anos, também sentiu na pele a onda de assaltos. “Já entraram pelo telhado, pelos fundos da loja, pela porta da frente, à noite, durante o dia”, conta.

Com uma loja de produtos agropecuários, ela já foi vítima de assalto três vezes, em 13 anos que tem o estabelecimento no local. ”Senti que melhorou depois que a PM passou a colocar policiamento aqui”, afirma.

Para Volnei Françoes, 44 anos, o motivo de a região ser alvo de assaltos é por causa do número de lojas, bancos e restaurantes que há na avenida. “Isso significa volume de dinheiro, então fica muito visado”, acredita.

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