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Capital

Após atentados a ônibus, seis agentes da Máxima são intoxicados

Viviane Oliveira | 20/04/2016 10:01
Agentes foram intoxicados durante cafe da manhã.(Foto: Marcos Ermínio)
Agentes foram intoxicados durante cafe da manhã.(Foto: Marcos Ermínio)
Um dos alvos foi um ônibus particular que estava estacionado em frente a uma igreja.  (Foto: Marcos Ermínio)
Um dos alvos foi um ônibus particular que estava estacionado em frente a uma igreja. (Foto: Marcos Ermínio)

Depois de ataques a ônibus, registrados na quinta-feira passada (14), seis agentes do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho foram intoxicados durante o café da manhã, supostamente por internos da unidade. As informações são do presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária do Estado de Mato Grosso do Sul), André Santiago.

Segundo o sindicalista, o servidores foram levados para o Hospital El Kadri. "Um deles saiu daqui desacordado. Tudo indica que seja em retaliação", diz um servidor, que pediu para não ser identificado. 

Na semana passada, os atentados a ônibus começaram após tumulto ocorrido durante treinamentos dos agentes penitenciários recém-formados no curso de intervenção rápida na unidade. Houve reação dos presos e um deles, Bruno de Melo Garcia, 19 anos, teria ordenado que fossem feitos os ataques. No total, dez pessoas acusadas de envolvimentos estão detidas. Em cinco dias, três ônibus foram queimados e um apedrejado.

Ameaça – Hoje por volta das 8h, um agente que atua no presidio procurou a polícia para registrar boletim de ocorrência por ameaça. Ele contou que, no fim da tarde desta terça-feira, ao deixar o plantão encontrou na maçaneta de seu veículo um bilhete manuscrito o ameaçando.

O texto dizia que o servidor seria o primeira da lista e estava “caçando a morte”. O agente participou na última quarta-feira (13) da ação de intervenção para revista das celas na unidade.

A vítima relatou ainda que durante quatro anos atuou como chefe do setor de disciplina e que já foi alvo várias vezes de ameça, inclusive por mensagens em redes sociais. O bilhete com a ameça foi entregue na 3ª Delegacia de Polícia Civil, onde o caso deve ser investigado. 

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