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Capital

Após cair na casa dos 20%, estoque de medicamentos agora passa de 86%

Nyelder Rodrigues | 28/12/2017 22:51

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) investiu R$ 13.960.701,51 durante 2017 para fazer a compra de medicamentos para abastecer a rede pública. Com isso, os recursos neste ano somaram R$ 2 milhões a mais que no ano passado, chegando a normalizar em 86,9% o estoque da secretaria.

De acordo com a prefeitura, através do planejamento feito ao longo do ano será possível assegurar que não haverá problemas com abastecimento, pelo menos, próximos meses de 2018.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD), acompanhado do secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, esteve nesta quinta-feira (28) na Farmácia Central da Sesau e ressaltou que todos os esforços serão feitos para garantir que a população não sofra com a falta de medicamentos, assim como aconteceu no início do ano.

"Conseguimos reverter a situação encontrada e estamos fechando o ano com o estoque normalizado quase que em sua totalidade. E estamos apostando no planejamento para evitar novas crises", pontua.

Em janeiro deste ano, o estoque de medicamentos da Remus (Rede Municipal de Saúde), que é composto por 336 itens padronizados, estava praticamente zerado, com menos de 20%, abaixo da chamada reserva técnica.

Esta situação, somada a dívida de mais de R$ 20 milhões com fornecedores, deixada pela antiga administração, e a demanda reprimida, provocou um colapso na assistência.

Conforme o secretário Marcelo Vilela, foi preciso retomar praticamente do zero a maioria dos processos de compra que estavam parados, além de negociar as dividas deixadas e assegurar o pagamento das empresas para que o fornecimento dos medicamentos à população não continuasse sendo prejudicado.

Os medicamentos são distribuídos conforme as especialidades de cada unidade de saúde, de acordo com o cronograma de entregas e pedidos. Medicamentos essenciais como Amocixilina, Dipirona, Ibuprofeno, entre outros, estão como fornecimento regular.

Alguns medicamentos ainda encontram-se em falta por atraso de fornecedores, seja por falta de matéria-prima, falência de empresas ou alta do dólar, que modificou preço dos produtos. Com isso, as empresas não conseguem comprar o produto e oferecer para prefeitura, visto que o preço ofertado na licitação está defasado.

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