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Capital

Após denúncia não confirmada de abusos, mães querem diretora de volta em creche

Defendendo a diretora, que estava há 20 anos na mesma função e na mesma escola, pais prometem mobilização

Lucia Morel | 27/07/2022 18:12
Delegacia especializada, em Campo Grande, que acompanha a denúncia. (Foto: Paulo Francis)
Delegacia especializada, em Campo Grande, que acompanha a denúncia. (Foto: Paulo Francis)

Depois de suposto caso de abuso ter vindo à tona em Escola Municipal de Educação Infantil na Vila Nasser, em junho deste ano, laudos indicaram que não houve violência contra criança de três anos, cuja mãe havia denunciado a creche. Mães de outros alunos, indignadas com a situação, querem a diretora e uma funcionária, que foram afastadas, de volta, como forma de reparar a injustiça.

Defendendo a diretora, que estava há 20 anos na mesma função e na mesma escola, a mãe Maruzane Batista Barbosa, de 49 anos, afirma que os pais  fizeram  um abaixo-assinado exigindo o retorno da diretora e entregaram na prefeitura. “Mas até o momento não tivemos nenhum tipo de resposta”, lamentou.

A mãe afirma que “toda comunidade conhece a conduta da diretora e em nenhum momento ficaram  contra ela”. Ela diz ainda que devem marcar um protesto para cobrar uma resposta do município e pedir que as servidoras volte.

Sobre a assistente afastada, os pais dizem saber que ela está em tratamento psiquiátrico por depressão e que esse dano também deve ser reparado. “Não é justo”, afirmou Maruzane.

A reportagem entrou em contato com a delegada Anne Karine Sanches Trevizan, da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), para saber se o caso já foi encerrado, mas ela estava em reunião e não deu retorno à reportagem.

Em contato com a Semed (Secretaria Municipal de Educação), o Campo Grande News foi informado que tanto este caso quanto um outro, denunciado no mesmo dia 1º de junho, mas no Jardim Carioca, “foi constatado pela investigação que não houve envolvimento da funcionária da Emei”.

Também informou que sobre reintegrar as profissionais às escolas, a Semed “irá aguardar os desdobramentos formais e administrativos das investigações na esfera policial e também internamente da pasta para avaliar a situação. A Secretaria prioriza a garantia integral e proteção da criança e repudia qualquer tipo de violência”.

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