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Capital

Após dois anos e meio parada, construção do Condomínio Belas Artes tem início

Residencial contará com 792 apartamentos; 80 serão entregues ao programa de Locação Social da Prefeitura

Natália Olliver | 05/06/2023 14:00
Limpeza do terreno começou ser feito na semana passada (Foto: Cesari Engenharia)
Limpeza do terreno começou ser feito na semana passada (Foto: Cesari Engenharia)

Após dois anos e meio parada, a construção do Condomínio Belas Artes, localizado no Bairro Cabreúva, em Campo Grande, teve início com o fechamento dos cinco hectares do terreno que correspondem à Prefeitura de Campo Grande. Sinomar Pereira, diretor de planejamento da empresa Cesari Engenharia, responsável pela obra, disse que a parte inicial será finalizada ainda nesta semana e que após essa etapa a equipe dará início à terraplanagem, infraestrutura, fundação e as demais edificações.

De acordo com a empresa, o processo foi iniciado logo após a companhia ter ganhado a licitação. Entretanto, por se tratar de um projeto piloto para futuras obras no Estado, com participação do setor público e privado, o processo de análise da documentação foi mais rígida.

Ao todo, dos 792 apartamentos que serão construídos, 498 farão parte do programa "Minha Casa, Minha Vida", do Governo Federal, e 80 serão entregues à Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários). O montante é equivalente a 10,10% da totalidade de moradias, avaliadas em R$ 198 mil cada. Os apartamentos vão atender ao programa de Locação Social.

Quanto aos 214 apartamentos restantes, a empresa explicou que serão de livre comercialização pela companhia vencedora do certame e vão atender à demanda do mercado imobiliário da Capital por meio da iniciativa privada.

Tapumes cercam cinco hectares da obra (Foto: Cesari Engenharia)
Tapumes cercam cinco hectares da obra (Foto: Cesari Engenharia)

Conforme informou Sinomar, foram gastos aproximadamente R$ 6 milhões durante o período em que a construção esteve parada. “Até hoje já recolhemos aos cofres públicos em ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), R$ 617.562; Seguro Fiança, R$ 1.030.000,00; gastos com a limpeza e manutenção do terreno, mais de R$ 300.000; em Projetos, mais de R$ 1.500.000; R$ 192.908,80 em compensação arbórea, além de outras despesas administrativas e de incorporações”.

Terreno - O terreno onde o condomínio está sendo construído foi avaliado em R$ 20 milhões e doado pelo município para facilitar o acesso à moradia. Poderão ter acesso aos apartamentos as 498 famílias com renda mensal, comprovada, entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400. O contrato entre a Caixa Econômica e a empresa foi celebrado no final do mês de abril com a assinatura da Prefeita Adriane Lopes (Patriota).

Na ocasião, ela ressaltou a importância do empreendimento para Campo Grande. “Esse e outros projetos já previstos na região vão fortalecer a economia e o desenvolvimento de toda a cidade, pois é ela quem ganha”.

Arte de apresentação do residencial. (Foto: Reprodução/PMCG) 
Arte de apresentação do residencial. (Foto: Reprodução/PMCG)

Projeto - O projeto piloto de habitação do Condomínio Belas Artes, que prevê a construção das unidades habitacionais, está baseado em estudos de viabilidade econômico-financeira contratados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que vem dando suporte à capital no desenvolvimento da política de locação social em Campo Grande.

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