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Capital

Após dois dias, justiça concede liberdade a presidente da CUT-MS

Genilson Duarte estava com um mandado de prisão em aberto por desobediência desde 2015 e foi preso nesta manhã pela PRF

Geisy Garnes | 26/01/2018 16:56
Genilson Duarte, presidente da CUT-MS. (Foto: Divulgação CUT-MS/Arquivo).
Genilson Duarte, presidente da CUT-MS. (Foto: Divulgação CUT-MS/Arquivo).

A justiça concedeu nesta tarde a liberdade ao presidente da CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores) preso na quarta-feira (24) no Rio Grande do Sul. Genilson Duarte estava com um mandado de prisão em aberto por desobediência desde 2015 e foi detido após ser abordado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).

De acordo com o advogado, Mário Morandi o pedido para revogação da prisão foi feito a 4ª Vara Criminal de Campo Grande ainda na quarta-feira. Nesta tarde o juiz acatou a solicitação e expediu o alvará de soltura para Duarte. “O alvará foi enviado por carta precatória digital para Canoas, onde ele está preso”, explicou.

Conforme Morandi, a expectativa é que Duarte seja liberado ainda nesta sexta-feira, mas por conta do horário é possível que ele só deixe a prisão na segunda-feira (29). “Pode acontecer no fim de semana, no mais tardar até segunda-feira”, afirmou o advogado.

Genilson foi preso em meio a uma caravana em apoio ao ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado a 12 anos por ter recebido propina da empreiteira OAS, por meio de um triplex no Guarujá (SP). Duarte estava em um ônibus alugado pela CUT de MS e viajava com outras 45 pessoas

O presidente da CUT é alvo de cinco processos na Justiça Estadual e teve a prisão decretada há mais de 2 meses pela Justiça de Mato Grosso do Sul.

Em uma das ações, que originou o pedido de prisão, ele é acusado de irregularidades na cedência de veículos da Agraer (Agência Estadual de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) para Central Única dos Trabalhadores. A ação também tem como denunciados o ex-chefe da Agraer, José Antônio Roldão, uma pessoa identificada como Jefferson Borges Silveira, além da própria CUT.

O Diretório Estadual do PT soltou nota na tarde de ontem em solidariedade ao presidente da CUT, que é dirigente da legenda. O partido garantiu “toda a assistência” para sua liberação e retorno a Mato Grosso do Sul.

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