Após morte, 300 presos se recusaram a voltar a celas na Máxima
Suspeita é que o detento tenha morrido de overdose, no início da tarde
Cerca de 300 presos do Pavilhão 1 do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima de Campo Grande se recusaram a voltar às celas, na tarde desta quarta-feira, após um detento ter sido encontrado morto. A situação causou tumulto no presídio.
Agentes penitenciários controlaram a situação, mas a PM (Polícia Militar), incluindo a Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) foi chamada.
De acordo com o capitão Cláudio Luiz Ferreira Muzili, do 9º Batalhão, os presidiários tomaram banho de sol e, na hora de voltar às celas, se recusaram. Após a confusão inicial eles retornaram, mas, as portas ficaram abertas, tendo sido fechadas com a chegada da PM.
A recusa aconteceu após um detento ter sido encontrado morto no pátio. Conforme a perita criminal Thayla Venanci, a principal suspeita é que o presidiário tenha morrido de overdose.
Segundo a perita, no corpo não havia sinais de asfixia, nem de outro tipo de violência. No nariz havia pó e uma capa de caneta foi encontrada ao lado, assim como uma tampa de vasilha com pequena porção de substância que aparenta ser cocaína.
A suspeita é que a morte tenha acontecido há cerca de duas, três horas. A identificação do detento ainda não foi divulgada.