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Capital

Após pagar fiança de R$ 880, envolvido em morte de segurança é solto

Viviane Oliveira | 01/04/2016 08:08
Celso foi morto na última terça-feira com tiro acidental na cabeça.  (Foto: Reprodução/Facebook)
Celso foi morto na última terça-feira com tiro acidental na cabeça. (Foto: Reprodução/Facebook)

Após dois dias preso, o vigilante Arivaldo Gadea Marcelino, 40 anos, foi liberado do Petran (Presídio de Trânsito) no final da tarde de ontem (31), após pagar fiança no valor de R$ 880. Ele trocava o posto, quando o revólver 38 caiu, disparou e atingiu a cabeça do colega de trabalho Celso de Jesus Gomes, 40 anos, em uma Agência bancária no Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.

Arivaldo foi preso em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A fiança estipulada na delegacia foi de 10 salários mínimos, que não foi paga. Durante audiência de custódia realizada na manhã de quarta-feira (30), o juiz reduziu o valor para R$ 880, por causa da condição econômica do preso e por ele ser pai de três filhos.

O juiz determinou ainda que, depois de solto, o vigilante não poderá se ausentar da cidade sem a autorização da Justiça, enquanto não se encerrar a fase investigatória ou até o fim a instrução processual. Procurado, o advogado de defesa de Arivaldo, Glaucos Alves Rodrigues, informou que não vai comentar o caso, porque é advogado da empresa para a qual o vigilante trabalha e não diretamente dele.

O caso - O laudo necroscópico de Celso, morto com um tiro na testa, pode ajudar a polícia a esclarecer o crime. O vigilante Arivaldo afirma que deixou a arma cair no chão e que o tiro foi acidental, mas, familiares contrariam a versão e acreditam que o tiro tenha sido intencional.

Conforme depoimento de Arivaldo à polícia, os dois homens se encontraram na hora da troca do plantão do almoço e, no momento em que passaria os equipamentos utilizados no trabalho para Celso, a arma teria enroscado no colete, caído no chão com o tambor aberto e disparado contra Celso, atingindo-o na testa.

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