Após reordenamento, Prefeitura “encampa” 4 escolas que eram do Estado
Reordenamento promovido pela SED (Secretaria Estadual de Educação) envolve 13 escolas
Após reordenamento promovido pela SED (Secretaria Estadual de Educação) nas escolas estaduais, a Prefeitura de Campo Grande começou o processo de municipalização e “encampou” 4 unidades que eram de gestão do governo do Estado. São elas as Escolas Nicolau Fragelli, Professor Carlos Henrique Schrader, Advogado Demosthenes Martins e Professora Hilda de Souza Ferreira.
Esta última também vai oferecer ensino integral do grupo 4, do ensino infantil, ao 9º ano. A Escola Nicolau Fragelli abrange do 1º ao 5º, a Professor Carlos Henrique Schrader do grupo 4 ao 9º ano e a Advogado Demosthenes Martins do grupo 4 ao 9º ano, todas séries do fundamental, conforme preconiza a legislação. Das 13 escolas alvo de mudanças, duas serão fechadas e 11 municipalizadas.
A medida é realizada para que o ensino estadual contemple apenas anos finais do fundamental e o ensino médio. Ao município, cabe apenas o ensino infantil e fundamental. Conforme o decreto divulgado no Diário Oficial do município nesta quarta-feira (29), com a municipalização, também haverá aumento das vagas ofertadas nas séries do fundamental.
Com a unidade Hilda de Souza Ferreira, a Reme (Rede Municipal de Ensino) passará a contar com cinco unidades de ensino em tempo integral. A meta dos planos municipal e nacional de Educação é de 6 unidades.
A Escola Municipal Nicolau Fragelli fica na Avenida Euler de Azevedo, 116, Bairro São Francisco), a Escola Municipal Professor Carlos Henrique Schrader na Rua Tito Madi, s/n., Bairro Jardim Flamboyant, a Escola Municipal Advogado Demosthenes Martins na Rua Ariramba, 215, Conjunto Residencial Octávio Pécora e a Escola Municipal Professora Hilda de Souza Ferreira é localizada na Rua Mangabeira, 28, Bairro Coophatrabalho.
No ano passado, o processo de reordenamento, que fechou algumas séries e projetos de educação, provocou revolta na comunidade escolar, com protestos de alunos, pais e professores. A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul chegou a pedir esclarecimentos para a titular da SED, Maria Cecília Amendôla da Motta.
