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Capital

Árvore de 15 metros cai e dá prejuízo para dono de depósito na Capital

Filipe Prado e Edivaldo Bitencourt | 10/12/2013 15:30
Dono de depósito reclama de prejuízo com queda de árvore na manhã de hoje (Foto: Cleber Gellio)
Dono de depósito reclama de prejuízo com queda de árvore na manhã de hoje (Foto: Cleber Gellio)

Depois de uma árvore, com cerca de 15 metros, destruir um depósito, na Rua 1º de Julho, Vila Bandeirantes, causando um prejuízo de mais de R$ 40 mil, morador ainda não teve problema resolvido e reclama do descaso da Prefeitura Municipal.

Jerônimo Ricardo Gasques Fernandes, 64 anos, tem uma empresa de reciclagem no local. Ele conta que estava com funcionários dentro do depósito, quando, por volta das 9h, a árvore caiu sobre a casa. “Foi uma catástrofe”, comenta.

Segundo Naná Garrafeiro, como é conhecido pelos vizinhos, os galhos da árvore destruíram boa parte do depósito, causando-lhe um prejuízo imenso. “Foram mais de R$ 40 mil de prejuízo. Destruiu o telhado, muro, estragou meu carro, acabou com a energia e com o cano de água”, relata Naná.

Há mais de dois anos ele tenta cortar os galhos da árvore, com medo de que caíssem em cima de sua loja. “Toda vez que o pessoal da poda passava por aqui, de dois em dois meses, eu pedia para que eles cortassem os galhos que poderiam cair, mas eles só tiravam alguns galhos pequenos. A árvore deve ter uns 50 anos, já estava na hora de corta-lá e plantar outra no local”, comenta Jerônimo.

Veículo foi danificado com queda de árvore (Foto: Cleber Gellio)
Veículo foi danificado com queda de árvore (Foto: Cleber Gellio)

Mas mesmo com a queda, ele conta que ainda há riscos de mais galhos caírem em seu depósito. “Os bombeiros cortaram os galhos que estava no chão, mas ainda tem um galho que precisava ser cortado, mas eles se omitiram e foram embora. Só fizeram o básico aqui”. Comenta indignado.

Além do prejuízo, em torno de R$ 40 mil, Jerônimo comenta que ainda está sem água e energia. “Estou tentando ligar para tentar regularizar essa situação, mas não consigo falar com ninguém. Tive que dispensar todos os meus funcionários”, relata.

“Se cair tiramos o resto”, os bombeiros brincaram assim comigo e depois foram embora, comenta Jerônimo. Indignado ele reclama da situação. “Eu pago todos os meus impostos, mas quando preciso, eles não me ajudam. Fazem pouco caso”, finaliza Naná.

Ele conta que dois advogados irão até seu depósito, tirar fotos do local, para entrar com uma ação contra a prefeitura de Campo Grande.

A rajada de vento atingiu, no máximo, 29 km/h na manhã de hoje, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
A Prefeitura informou, por meio da assessoria de imprensa, que ele deveria ter um protocolo do pedido de corte da árvore. Ele não fez o pedido oficial ao município, apenas aos operários que realizavam poda das árvores nas ruas.

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