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Capital

Assaltante que foi morto pelo Choque tentava levar carro para Bolívia

Provavelmente, segundo a PM, o veículo levado seria trocado por cocaína no país vizinho

Viviane Oliveira e Bruna Marques | 07/06/2021 10:38
Major Rigoberto em coletiva de imprensa nesta manhã, no Batalhão de Choque (Foto: Henrique Kawaminami) 
Major Rigoberto em coletiva de imprensa nesta manhã, no Batalhão de Choque (Foto: Henrique Kawaminami)

Eryckson Catani da Silva, conhecido como Bolinho, de 31 anos, morto pelos policiais do Batalhão de Choque na manhã de sábado (dia 6) durante confronto, tentava levar para a Bolívia, país vizinho, o Volkswagen Gol, de cor branca, roubado de motorista de aplicativo.

Segundo o major Rigoberto Rocha, em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, possivelmente o automóvel seria vendido ou trocado por cocaína. Eryckson e dois comparsas, que não foram identificados, assaltaram um motorista de aplicativo, de 35 anos. "Ainda não sabemos qual foi a participação dele no crime", disse. O caso segue sob investigação da Polícia Civil para identificar os outros dois suspeitos.

Roubo - Conforme boletim de ocorrência, a vítima aceitou uma corrida entre os bairros Nhanhá e Maria Aparecida Pedrossian, mas foi surpreendida ao chegar no destino final pelos falsos passageiros. Após anunciarem o roubo, os ladrões ameaçaram o motorista de morte e o deixaram amarrado, na região do Parque dos Poderes. Com lesões nos braços e na perna, o homem conseguiu se soltar. Eryckson e os comparsas levaram o veículo Gol da vítima e diversos objetos.

Em buscas, policiais do Choque localizaram o carro na BR-262, entrada de Terenos, e durante abordagem, Eryckson, que estava sozinho, tentou fugir. De acordo com os policiais, ele passou a realizar manobras perigosas pela via e foi necessário realizar disparos para interromper a fuga.

Ainda de acordo com o Choque, Eryckson desembarcou do carro com arma em punho e atirou em direção aos militares, que revidaram. Ele foi atingido por disparos dos policiais, foi socorrido, mas não resistiu. Nenhum policial ficou ferido durante a ação.

Fichado - Eryckson tinha passagens por tráfico de drogas, quando foi preso em 2014 com um Chevrolet Celta carregado de maconha na MS-289, região de Coronel Sapucaia. Durante vistoria no carro, que tinha placas do Espírito Santo, a Polícia Militar encontrou 317 quilos da droga, conforme o site Portal 27.

Aos policiais, Erickson relatou à época, que ele e o colega, que também estava no carro, haviam sido contratados por um homem conhecido como “Terror” para serem batedores entre Coronel Sapucaia e Vitória. No momento da retirada do veículo, encontraram o Celta carregado com maconha e resolveram seguir com o serviço.

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