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Capital

Bandido dá 2 tiros e rouba bolsa com R$ 17,5 mil na entrada de banco

Nadyenka Castro e Ana Paula Carvalho | 10/08/2011 18:50

Jovem iria depositar dinheiro que pertence a correspondente bancário. Ninguém ficou ferido

Um dos tiros disparados pelo ladrão transfixou o vidro e ficou alojado no teto do banco. (Foto Simão Nogueira)
Um dos tiros disparados pelo ladrão transfixou o vidro e ficou alojado no teto do banco. (Foto Simão Nogueira)

Danos causados por dois tiros e roubo de bolsa com R$ 17,5mil. Estes são os resultados do assalto ocorrido às 16h25min desta quarta-feira, na agência do banco Bradesco localizada na rua Palmácea, Moreninha, em Campo Grande.

O montante estava com Karyna Coinete Monteiro, 22 anos, funcionária da Conta Fácil, empresa que é correspondente bancário do Bradesco.

Ela saiu da Conta Fácil, que fica em frente à agência, atravessou a rua e quando entrava no banco para depositar a quantia, foi abordada pelo bandido.

O assaltante a rendeu, disparou um tiro no chão e outro que acertou o vidro e o telhado da agência. Em seguida, fugiu com a bolsa onde estava o dinheiro.

Ele seguiu a pé até uma rua após a Palmácea, onde um comparsa o aguardava em uma motocicleta Yamaha YBR de cor escura. O assaltante então subiu na garupa da moto e os dois fugiram. A PM (Polícia Militar) fez buscas pela região, mas, nenhum suspeito foi localizado.

De acordo com o delegado Wellington Oliveira, da 4ª Delegacia de Polícia Civil, os tiros provavelmente são de pistola ponto 40. Um projétil foi apreendido no local e será periciado.

Policiais recuperaram projétil que ficou alojado no chão da entrada do banco. (Foto: Simão Nogueira)
Policiais recuperaram projétil que ficou alojado no chão da entrada do banco. (Foto: Simão Nogueira)

Segundo o delegado, há suspeitas que os criminosos já conheciam a rotina de depósitos feitos pela Conta Fácil e hoje decidiram agir.

Para o diretor das Federações de Bancários de Mato Grosso do Sul e São Paulo José dos Santos Beto Filho, é preciso acabar com o funcionamento dos correspondentes bancários.

Ele diz que os bancários não concordam com estas lojas porque há muitas e a segurança é pouca. Pois o dinheiro que é movimentado lá tem que ser depositado na agência e quando o funcionário sai com o montante fica vulnerável a ação de bandidos.

José dos Santos disse que no próximo dia 16 haverá audiência pública em Brasília para tentar derrubar a resolução do Banco Central que autorizou o funcionamento dos correspondentes.

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