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Capital

Bando usava terreno baldio como esconderijo para bens furtados

Rafael Ribeiro | 28/02/2017 09:30

Um homem de 27 anos e seu irmão foram presos em flagrante dentro da própria casa, na noite de segunda-feira (27), acusados de invadirem residências na região do Jardim Santa Emília junto de comparsas para furtar.

Segundo a polícia, Willians e Wellington Ramires Dias da Silva foram descobertos por conta da placa do carro do segundo, cujo modelo e cor não foram revelados.

Durante a manhã, testemunhas flagraram ele dirigindo acompanhado de outros três comparsas até uma casa na Rua Acrísio Corrêa e anotaram o número da placa.

Um vizinho decidiu seguir a quadrilha de moto e foi até um terreno baldio na esquina das ruas Carangola com Leila Mariano, onde o bando descarregou alguns dos objetos recém-furtados e pegou outros para colocar dentro do carro.


No trajeto até a casa dos Silva, duas paradas, com os comparsas descendo do veículo com alguns dos objetos.


A polícia descobriu que o terreno baldio funcionava como uma espécie de depósito. Ou seja, depois de cometer os furtos, os bandidos deixavam os objetos no local para “esfriar”, gíria criminosa para evitar ser pego em flagrante com bens roubados ou furtados. Caso fossem parados pela polícia ou coisa do tipo, não estariam carregando nada de origem duvidosa para justificar uma prisão.


A suspeita é de que pelo menos seis casas da mesma região possam ter sido invadidas pelos bandidos, só neste Carnaval.


Levados à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, onde o caso foi registrado, os irmãos deram versões semelhantes do caso, de que não conheciam os dois comparsas restantes e não sabiam onde estavam escondidos os objetos furtados mais cedo.


Wellington, contudo, foi além e disse que apenas saiu para abastecer o carro e que o irmão pediu uma carona para retirar uma televisão na casa de amigos.


A polícia investiga para descobrir a identidade e localização dos dois acusados restantes, assim como as dos objetos furtados. 
Vizinhos relataram que a movimentação na região do terreno era constante.

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