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Capital

Batalhão de Choque prende dupla envolvida com o tráfico e corrupção de menores

Renan Nucci | 28/11/2014 10:13
Armas, dinheiro e parte da droga apreendidos pela polícia durante a operação. (Foto: Divulgação/Choque)
Armas, dinheiro e parte da droga apreendidos pela polícia durante a operação. (Foto: Divulgação/Choque)

O Batalhão de Choque da Polícia Militar de Campo Grande fechou uma boca de fumo e prendeu durante operação ma madrugada desta sexta-feira (28), no Loteamento Vespasiano Martins, Cleia Marijara Vieira, 39 anos, e André Niskier Targon, 35 anos, vulgo “Hulcão”. A dupla é acusada de tráfico de drogas, associação criminosa, corrupção de menores e posse irregular de arma de fogo. Os policiais apreenderam armas, munições, celulares e cerca de 240 quilos de maconha.

No boletim de ocorrências, a polícia relata que apurava as denúncias de um ponto de distribuição de drogas no Vespasiano Martins, quando abordou na Rua Bernardino Erpídio Machado, um adolescente que portava uma mochila com 34 porções de cocaína, que pesaram 176 gramas. Ele afirmou que comprou o material fiado junto a Hulcão, com a promessa de lhe pagar R$ 500. O material seria revendido por R$ 700, o que lhe renderia o lucro de R$ 200.

O menor então informou o endereço onde havia comprado o entorpecente. As autoridades se deslocaram até o Jardim Los Angeles, onde encontraram Hulcão. Na casa dele, sobre o guarda roupas, foi recolhido um revólver calibre 38 com seis munições intactas, além de uma embalagem com mais dez munições e uma espingarda.

Nos fundos da residência, em cima de uma mesa de bilhar, estava uma embalagem com 236 quilos de maconha, e R$ 189 em notas variadas de pequeno valor. André, por sua vez, alegou que havia adquirido 500 quilos da droga com Cleia, que mora no Bairro Ramez Tebet e recebe ordens do marido, interno do sistema prisional.

Na casa da mulher, dentro do guarda roupas, foram apreendidos cinco porções de maconha e R$ 300. Diante dos fatos, o menor foi recolhido, enquanto que Hulcão e Cleia receberam voz de prisão. Eles foram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga. A droga foi encaminhada à Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).

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