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Capital

Bernal pede a Dilma R$ 570 milhões para investir em mobilidade

Lidiane Kober | 14/08/2013 14:27
Semy aposta na liberação de pelo menos recursos para construir viaduto e central de monitoramento (Foto: Arquivo)
Semy aposta na liberação de pelo menos recursos para construir viaduto e central de monitoramento (Foto: Arquivo)

Em reunião com o primeiro escalão do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), no dia 8 de agosto, o prefeito Alcides Bernal (PP) pediu R$ 570 milhões para aplicar em mobilidade urbana em Campo Grande. Após onda de manifestações, a presidente decidiu priorizar o setor e, em reunião com governadores e prefeitos de todo o país, anunciou investimento de R$ 50 bilhões.

Na lista de projetos, está a reivindicação de R$ 380 milhões para construir na região do Terminal Guaicurus até o Aeroporto Internacional de Campo Grande, passando pela Orla Morena um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O plano é aproveitar os trilhos de antigo trajeto de trem para realizar a obra.

A vantagem reside no fato de não precisar desapropriar a área, mas o problema é o alto custo do investimento. Estudos indicam gastos entre R$ 30 milhões a R$ 50 milhões por quilômetro. A ideia é instalar o veículo leve em trajeto de 13 quilômetros.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz, também foi apresentado projeto para construir viaduto na Via Parque entre a Avenida Mato Grosso. O investimento seria de R$ 30 milhões.

Outra proposta é realizar a Central de Monitoramento e Gestão da Mobilidade, com investimento de R$ 70 milhões. O projeto prevê a instalação de um sistema de inteligência no trânsito da Capital. “Por meio da central seria possível planejar o tempo dos semáforos e definir prioridades”, explicou Semy.

Com o sistema, por exemplo, daria para medir o tráfego nas principais vias e determinar onda verde onde mais precisaria. “Poderíamos priorizar os corredores de transporte coletivo para os ônibus não pegar sinal fechado”, citou o secretário.

Além disso, a prefeitura pediu R$ 70 milhões para pavimentar 100 quilômetros de vias de ligação aos bairros. Na lista, figuram ruas como a Spipe Calarge, Itamaracá, Euler de Azevedo, Mascarenhas de Morais, Marquês de Lavradio, Tiradentes, entre outras. Por último, Bernal solicitou R$ 20 milhões para investir em sinalização.

Facilidades - Para garantir o início das obras em 2014, último ano de seu mandato, Dilma abriu algumas exceções para agilizar o tramite dos projetos. Ela, por exemplo, possibilitou abrir o processo licitatório sem a apresentação de projeto executivo. “A gente ganha tempo e a contratação do serviço é mais rápida”, destacou Semy.

Outra novidade é a possibilidade de o valor do empréstimo ultrapassar a capacidade de endividamento dos municípios. “Como São Paulo não tinha mais margem para empréstimo, a presidente precisou abrir para todas as cidades”, comentou o secretário.

Pelo PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) Pavimentação, já está confirmado a Campo Grande investimento de R$ 285 milhões, mais R$ 180 milhões por meio do PAC Mobilidade. Somando os projetos, a Capital teria pouca margem de endividamento. “Mas, agora isso não será mais um obstáculo” concluiu Semy.

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