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Capital

Bernal quer isenção de pedágio aos moradores de Anhanduí

Ricardo Campos Jr. | 13/09/2014 21:00
Uma das praças de pedágio em Mato Grosso do Sul (Foto: Fernando Antunes)
Uma das praças de pedágio em Mato Grosso do Sul (Foto: Fernando Antunes)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), afirma que solicitará uma reunião com os dirigentes da CCR MS Via, concessionária da BR-163 em Mato Grosso do Sul, para negociar a isenção do pedágio aos moradores do distrito de Anhanduí. Entre o vilarejo e a Capital foi instalada uma praça de pedágio que pode onerar a população.

Conforme tabela disponível no site da companhia, o valor cobrado nesse local varia de R$ 3,60 (para motos) a R$ 64,80 para veículos com vários eixos.

“A CCR tem que entender que os moradores do distrito precisam ser tratados de forma diferenciada. Eles moram dentro de Campo Grande e precisam ser respeitados em sua peculiaridade”, disse o pepista ao deixar uma reunião no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Em nota, a CCR diz que têm direito à isenção somente os veículos oficiais, devidamente identificados (placa branca), à serviço da União, dos Estados, dos Municípios e Distrito Federal, seus respectivos órgãos, departamentos, autarquias ou fundações públicas, bem como os veículos do Corpo Diplomático.

Taxa - A partir de hoje o pedágio começou a ser cobrado no estado. O pagamento nas praças de pedágio deve ser feito por meio de dinheiro ou cheque. Não são aceitos cartões de débito ou crédito. No mês passado, a concessionária CCR MS Vias entregou os primeiros trechos de duplicação, que totalizam cerca de 90 quilômetros de extensão, atendendo à exigência contratual de concluir pelo menos 10% de duplicação da rodovia.

O investimento foi de R$ 730 milhões em obras, serviços, equipamentos e mão de obra. A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) autorizou a cobrança em 4 de setembro. A concessionária estima que, aproximadamente, 50 mil veículos devem passar nos nove pedágios da rodovia, sendo arrecadado uma receita de R$ 30 milhões mensais. Do total, 5% será revertido para os 21 municípios às margens da BR-163.

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