Boliviano é preso com cocaína no aeroporto; segundo caso em três dias
Este é o segundo caso nesta semana; Preso receberia cerca de R$ 9.780,00 pelo transporte
Pela segunda vez nesta semana um boliviano foi preso com cocaína no Aeroporto Internacional de Campo Grande pela Polícia Federal. Nesta quarta-feira (24), um homem de 41 anos estava com cerca de três quilos da drogas escondidos no fundo falso de uma mala. Ele levaria do entorpecente até Catmandu, no Nepal, país asiático.
Na segunda-feira (22), um comerciante boliviano de 39 anos foi preso em flagrante tentando embarcar com 3,1 quilos de cocaína.
De acordo com a PF (Polícia Federal), o preso de hoje já estava dentro do avião com destino a São Paulo quando foi abordado pelo policiais e confessou o crime. A droga foi encontrada após a bagagem passar pelo aparelho de raio-x do aeroporto.
O suspeito é de Santa Cruz de La Sierra e disse que pegou a droga em Puerto Quijarro, na fronteira com Corumbá. Ele receberia UU$ 3 mil (cerca de R$ 9.780,00) pelo transporte da droga.
Um homem conhecido como Davi teria lhe entregado UU$ 600 (cerca de R$ 1.956,00) que foram convertidos em reais em Puerto Quijarro, e mala já com a droga escondida.
No aeroporto os policiais federais, desconfiaram da atitude suspeita do boliviano e solicitaram o encaminhamento da bagagem para verificação no raio-X, quando perceberam uma rigidez anormal no fundo da mala e constatado uma imagem retangular.
Um pequeno furo foi feito na bagagem e começou a cair um pó branco, sendo confirmado que era cocaína. Ele foi preso por tráfico internacional de drogas e encaminhado para a sede da PF à disposição da Justiça.
Outro - Na segunda-feira (22) um comerciante boliviano de 39 anos foi preso em flagrante tentando embarcar com 3,1 quilos de cocaína para Campinas (SP), no Aeroporto Internacional de Campo Grande. A droga também estava escondida no fundo falso de uma mala.
Em seu depoimento, ele relatou que receberia cerca de US$ 2 mil de um comparsa que o estaria aguardando na cidade paulista. Ele também embarcou de Puerto Quijarro com destino a Campo Grande.
Mesmo preso, ele se recusou a fornecer mais detalhes sobre outros integrantes do esquema, que passa a ser investigado.
