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Capital

Caminhada na Vila Carlota encerra Semana Mundial de Aleitamento Materno

Flávia Lima | 06/08/2015 08:50
Semana teve ações para incentivar amamentação no trabalho. (Foto:Vanessa Tamires)
Semana teve ações para incentivar amamentação no trabalho. (Foto:Vanessa Tamires)

Garantir às mulheres o direito de amamentarem os filhos no trabalho é oobjetivo da caminhada que acontece nesta sexta-feira (7), na região da Vila Carlota,  na Capital. A iniciativa é do Programa de Alimentação e Nutrição da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), em parceria com a equipe da UBS Vila Carlota.

A caminhada começa às 8 horas, com saída na UBS, localizada na Rua Cosme e Damião, 322, Jardim Paulista, com chegada no Atacadão, localizado na Vila Carlota. A intenção é unir mães, biológicas ou não, para incentivar o aleitamento na Semana Mundial de Aleitamento Materno, que acontece até esta sexta-feira.

“Buscaremos criar um movimento em prol do aleitamento materno que congregue mães adotivas, naturais, e de coração, formadores de opinião, famílias, empresários que empregam mulheres, mães trabalhadoras, profissionais de saúde, enfim, toda a sociedade a apoiar a mulher que trabalha e amamenta”, explica a gerente técnica do Programa de Alimentação e Nutrição da Sesau, Híldice Chaves.

A intenção é buscar o apoio multidimensional de todos os setores para possibilitar as mulheres em todos os lugares a trabalhar e continuar amamentando e ainda informar as pessoas sobre os avanços mais recentes dos direitos de Proteção a Maternidade a nível mundial.

Híldice ressalta que em 2014, a Capital registrou o menor índice de mortalidade infantil da história. Segundo ela, é possível atribuir o fato à conscientização das mães em continuarem amamentando até pelo menos os seis meses de vida, o que aumenta a imunidade e bem estar do bebê.

Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria apontam que a amamentação regular, por seis meses, reduz 17 vezes as chances de a criança contrair pneumonia, 5,4 vezes a possibilidade de anemia e 2,5 vezes a ameaça de crises de diarréia.

Outro objetivo da ação é a conscientização sobre a necessidade de fortalecer a legislação nacional e sua implementação. “A lei brasileira sempre garantiu que toda mulher tivesse direito a 120 dias de licença-maternidade a partir do oitavo mês de gestação, sem prejuízo do salário. Recentemente, foi aprovada uma nova lei que estendeu a licença maternidade para 180 dias. A nova regra já vale para as servidoras públicas. Já o benefício para trabalhadoras de empresas privadas depende da liberação de cada empresa”, explica Híldice.

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